Houve queda na demanda por testes de covid-19: antes eram realizados 400 procedimentos diários e agora não é distribuída a totalidade das fichas, no ginásio da escola São Pedro. Além disso, as positivações caíram. No último boletim divulgado, na noite de segunda-feira, 84 pessoas positivaram para a covid-19. Durante todo o mês de fevereiro, o montante de positivados sempre ficava acima de uma centena.

A queda no número de casos positivados para doença tem como consequência uma diminuição no número de internados (associada, é claro, a crescente cobertura vacinal). Havia, até a noite do dia 7 de fevereiro, nove pessoas internadas em leitos clínicos da Santa Casa e do Hospital Universitário, mas nenhuma estava na UTI com confirmação para a doença. O decréscimo de casos ficou ainda mais evidente com a chegada do mês de março. No dia primeiro, dos 228 testes realizados, 144 foram positivos; no dia 3, dos 209, foram 141 positivações para a doença.

A demanda por testes voltou a crescer no dia 3, com 243 testagens e 150 positivações e voltou a apresentar queda no dia 4, com 226 testes e 122 resultados positivos. No dia 5, das 216 pessoas que se submeteram ao teste, 119 testaram positivo, e no dia 6 foram 225 testes e 124 positivados. Tais números estão bem mais baixos aos registrados e divulgados em fevereiro. Para se ter uma ideia, no dia 20 de fevereiro, dos 299 testes realizados, 184 foram positivos para a covid-19. No dia 15 tais números eram ainda maiores, com 352 testes e um total de 201 casos confirmados. No dia 10 do mês passado, foram feitos 590 testes e um montante total de 279 pessoas tiveram a confirmação para o coronavírus.

O médico Ricardo Necchi, secretário-adjunto de Saúde, diz acreditar que a covid-19 será uma doença, a partir de agora, de pessoas que não completaram seu esquema vacinal, ou seja, não receberam as três doses da vacina. Por isso, fez um apelo para que isso seja feito. Ele mencionou que, ontem à tarde, nenhum paciente estava na UTI e dos oito hospitalizados na Santa Casa, dois não são da cidade. Necchi, porém, lembrou que as consequências do carnaval ainda poderão ser sentidas, mas afirmou que a grande maioria dos epidemiologistas não acredita que haverá uma grande elevação de casos. Para ele, em breve a covid-19 será como uma H1N1. Isso, é claro, se uma nova variante não surgir.