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Setembro Amarelo

Psicóloga fala sobre o suicídio e como ajudar uma pessoa

Marcelo Camargo/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

Setembro é considerado pelo Ministério da Saúde como o mês de prevenção contra o suicídio - por isso denominado setembro Amarelo. O mês é marcado por atividades de conscientização contra um problema que acomete sobretudo os jovens - principalmente na região da Campanha. O Rio Grande do Sul é apontado como o estado com maior taxa de mortalidade.

A psicóloga, Lorena Viera lembra que a origem do Setembro Amarelo começou com a história de um jovem, nos Estados Unidos. Ele tinha como sua marca um Mustang 68 que ele mesmo restaurou e pintou de amarelo.

Porém, em 1994, Mike cometeu suicídio, com apenas 17 anos. Antes de cometer o ato, ele deixou um bilhete de despedida para os pais onde pedia que não se culpassem pelo que ele havia feito.

A psicóloga enfatiza que jamais um suicídio é justificado. "Não existe a possibilidade de algum evento extremo , uma frustação, perda de um ente querido , por pior que seja , nós tenhamos pensamento de morte, não se se espera isso", pontua.

Já quando existem sinais, a psicóloga fala que isso tem que ser vir de alerta para os familiares - que tem estar atentos para saber o que é preciso para salvar a pessoa.

Ela cita como sintomas, dor insuportável, falta de esperança, sentimento de abandono e solidão ." Precisamos nos sentir conectados aos outros, pensamentos de morte sempre traz dúvidas, por exemplo sigo vivendo ou acabo com essa dor , a mente trava uma luta real". Diz.

A psicóloga explica que para alguns pode parecer loucura falar de morte com quem está diante do abismo. No entanto, frisa que na verdade, a pessoa deseja ser questionada sobre tudo isso , ela precisa extravasar e buscar alguém que possa escutar e entende. "No fundo através desse desabafo estará pedindo socorro, essa é a hora de salvar seja um amigo ou familiar ", afirma. 

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