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Bloqueios

Mercados não registram desabastecimento

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Rede privilegia produtores da região para garantir produtos

Desde que Luiz Inácio Lula foi eleito presidente, no domingo, com 50,9% dos votos válidos, eleitores descontentes com os resultados das urnas ocupam rodovias pelo país. Só após uma fala crítica do atual presidente do país, Jair Bolsonaro, na quarta, que os apoiadores começaram a desobstruir as vias. Ontem, até o fechamento da edição, havia caído para sete o número de Estados com algum tipo de bloqueio em rodovias.

Como a situação se estende há cinco dias, a reportagem questionou representantes das duas maiores redes de supermercados da região se os bloqueios pelo país de alguma forma impactaram as empresas e se houve algum tipo de desabastecimento ou se isso ainda pode ocorrer. O empresário Lindonor Peruzzo garantiu que, por enquanto, não houve. "Acredito que vá reduzindo, porém tem aumento de preços, principalmente em hortifrutigranjeiros em função do escoamento rápido que precisa desses produtos da lavoura até o consumidor", pontuou.

O diretor de relacionamentos da rede Supermercados Nicolini, Selmo Dias, também garantiu que, até o momento, não houve desabastecimento. "Alguns itens de hortifrutigranjeiros conseguimos contornar com produtores da região", mencionou, sobre a estratégia adotada pela empresa.


Combustíveis

Pelo menos em uma grande rede de postos de combustíveis os bloqueios não ocasionaram desabastecimento. O gerente geral dos postos Balluarte, Aristides Soares Godinho, garantiu à reportagem que os postos da rede não estão enfrentando problemas de desabastecimento, inclusive carregaram dois caminhões, um em Canoas e outro em Rio Grande. "Está tudo normal", enfatizou.


Comércio

Sobre os bloqueios, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza, admitiu, na terça-feira, preocupação. "Nós somos um país que vive muito das rodovias. Essas paralisações podem, justamente no último bimestre do ano, trazer alguma escassez de mercadorias, principalmente nos aproximando da Copa do Mundo e também da Black", sustentou.

Ele admitiu que isso cria uma apreensão no varejo em relação a chegada de mercadorias até as cidades mais distantes, como é o caso de Bagé. "Esperamos que isso se resolva num curto espaço de tempo para que a retomada das nossas rodovias seja tranquila e as nossas mercadorias cheguem aos seus destinos", enfatizou.

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