Apesar da longa distância os impactos do conflito na Ucrânia serão sentido da região da Campanha, mas especificamente da agropecuária. O ponto crucial diz respeito a fornecimento de fertilizantes - já que o Brasil importa mais de 80% do produto da Rússia.

A reportagem conversou cm duas lideranças sobre o que isso deve impactar o bolso do produtor - já que assim que termina a colhera de grãos começam os preparativo para a próxima safra.

O presidente da Associação dos Agricultores da Região da Campanha( Agricampanha), Gesiel Porciúncula lembrou que, o Estado está enfrentando uma estiagem severa - o que segundo ele vai deixar produtor rural descapitalizado. O presidente pontuou que ?muitos produtores não vão conseguir honrar os compromissos com as empresas fornecedoras e por consequência essas empresas também ficaram descapitalizadas. "Vamos entrar em uma safra muito cara e o produtor descapitalizado, então esse conflito é muito preocupante??porque já estamos enfrentando grandíssimo porque com os preços dos fertilizantes e defensivos e hoje", contextualizou.

Porciúncula enfatizou que o conflito entre russos e ucranianos só piora a situação e que esse cenário é muito preocupante.

O presidente da Associação e Sindicato Rural, Geraldo Brossard Corrêa de Mello comentou que se os dois países não entrarem em um acordo, haverá consequências s graves no mercado mundial. Segundo ele, o mundo fica abalado porque a Rússia é uma das potencias do planeta.

Em relação ao fato de a Rússia ser um fornecedor importante de fertilizantes, ele sublinhou que o Brasil tem outros mercados como por exemplo, a África, que segundo o dirigente, tem uma gama muito grande dessa matéria prima. "Então isso demanda muito estudo e o mercado é muito volátil , e ainda tem grandes consequências??no alto preço do barril de petróleo, combustível??que ainda é uma das bolas mestre da energia do mundo em termos de??locomoção de veículo e claro no que tange as??máquinas agrícolas", falou.