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Casa Luz

Grupo leva "quentinhas" a quem precisa desde início da pandemia

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Solidariedade é ainda mais importante nas noites mais frias

O grupo de voluntários Casa Luz começou a distribuir "quentinhas" na pandemia e esse trabalho nunca parou. Eles cozinham e entregam os alimentos e isso é mantido até mesmo nos dias chuvosos ou quando as temperaturas estão mais baixas. Um voluntário, que prefere não se identificar, detalhou que eles levam alimentação para quem precisa semanalmente. "Toda a semana. Na segunda-feira, fizemos almoço. E hoje (ontem) vai ter sopão", comentou, sobre a necessidade aumentar com a chegada do frio rigoroso.  

  

Os voluntários sempre vão em duas comunidades: próximo ao "lixão" e na Balança. E vale mencionar que o cardápio das "quentinhas" que são distribuídas é sempre variado. Por exemplo, na segunda, eles prepararam massa com molho de carne e feijão, e isso ainda foi acompanhado de pães. "Semana que vem queremos fazer cachorro quente e um chocolate quente", informou. 

  

O grupo sempre precisa de ajuda para manter esse trabalho. "O que mais falta sempre é carne ou frango", disse o voluntário. Quem quiser ajudar o grupo Casa Luz pode entrar em contato com o voluntário pelo WhatsApp (53) 9 9707 1771. Para se ter uma ideia do quanto é necessário o apoio, a cada semana eles precisam de pelos menos 10 pacotes de massa, 10 quilos de arroz e cinco de feijão. Mas vale ressaltar que, com o frio intenso, isso tende a aumentar, já que a alimentação precisa ser reforçada. 

  

Vale mencionar que os voluntários da Casa Luz estão sempre engajados em ajudar aqueles que mais precisam e eles necessitam de alimentos para fazer acontecer: além da distribuição das refeições, já levaram sacolões e doaram até móveis, roupas e cobertas e outros itens que verificaram que algumas famílias mais precisavam. Durante a pandemia, por vezes os voluntários relataram à reportagem que a situação das famílias em vulnerabilidade social estava cada vez mais difícil.  

  

O voluntário, em outras ocasiões, revelou para o Folha que a principal motivação para manter esse trabalho há tanto tempo - o grupo arrecada os alimentos, prepara absolutamente toda a refeição, transporta tudo em panelões e distribui para as comunidades - é justamente o contato com as pessoas que mais precisam. "São pessoas que estão lutando pelo pão de cada dia. Eles estão em situação precária, mas mesmo assim permanecem lutando. Isso é o que faz a gente querer ir sempre lá", garantiu à reportagem. 

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