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Frente Parlamentar da Mineração defende Candiota III

Divulgação FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Transição energética é apontada como crucial para região

A Assembleia Legislativa realizou a reinstalação da Frente Parlamentar da Mineração e do Polo Carboquímico na Região da Campanha, em Lavras do Sul. O presidente do colegiado é o deputado estadual, Paparico Bacchi (PL). A frente tem como objetivos: viabilizar a Política Estadual de Transição Energética Justa e o Projeto Três Estradas, para produção de Fertilizantes, além de apresentar em detalhes a importância da mineração como o alicerce do desenvolvimento econômico e social.

 
De acordo com o presidente da frente parlamentar, um dos grandes desafios é vencer as barreiras da burocracia, desburocratizando novos empreendimentos para superar as adversidades e avançar na boa discussão com foco na quebra do estigma social que há sobre a mineração.

 
Anfitrião da solenidade, o prefeito de Lavras do Sul, Sávio Prestes, destacou a importância do trabalho parlamentar em torno da mineração e importância do ato realizado no município.

 
Bacchi defende que o segmento é motor que vai fazer a diferença para reverter a estagnação econômica e social gaúcha. “ Já iniciamos o grande trabalho à nível nacional para incluir a Usina Termelétrica Candiota III na Política de Transição Energética Justa, programa estabelecido pela Lei 14.299 de 2022 que prorrogou até 2040 a atividade do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Santa Catarina”, informou o parlamentar.

 
Presente no ato, o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, ressaltou que 40% da arrecadação mensal da administração municipal, estimada em R$ 7 milhões, tem origem na cadeia energética. “Defendemos a mineração com sustentabilidade ambiental. É assim que tem que ser. Com o plural olhar para o desenvolvimento econômico e social”, pontuou Folador. De acordo com o prefeito, a Política de Transição Energética Justa defendida por Bacchi, é fundamental para a sobrevivência do município e impacta mais de 15 mil pessoas somente em Candiota.

 
O presidente da Frente Parlamentar da Mineração e do Polo Carboquímico destacou que a política de transição energética é crucial para a reconversão econômica de Candiota, substituindo o carvão mineral como combustível energético. “Por meio da gaseificação do carvão, é possível gerar energia, produzir anualmente 200 mil toneladas de metanol (10% do consumo nacional, 500 mil toneladas de ureia – que importamos 90% do consumo nacional, mais 500 mil toneladas de fosfato, com impacto direto de R$ 2,7 bilhões na balança comercial em relação a esses três produtos”, mencionou Bacchi.

A política de transição energética se tornou crucial após a privatização da Eletrobrás, que deixou a cidade de Candiota em alerta, pois tem sua matriz econômica alicerçada na Usina Termelétrica Candiota III, com cerca de 500 pessoas atuando diretamente na operação e manutenção do maquinário, sendo 200 funcionários da Eletrobrás e o restante, terceirizado. Contudo, toda a cadeia energética abriga quase a metade da força de trabalho do município. Com a decisão de não mais trabalhar com carvão mineral, anunciada pela direção da Eletrobrás, o horizonte de Candiota se tornou turvo e a dúvida em torno da viabilidade econômica da usina é cada vez maior. Embora lucrativa, a usina está com curto prazo de operação comercial. Todos os 35 contratos de venda de energia vigentes se encerram no final de 2024.

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