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Coronavírus

'Seguiremos convivendo com a covid-19 por muitos anos'

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Necchi defendeu uso de máscaras em locais fechados e em aglomeração

O aumento de casos de covid-19 chama atenção da população: em Bagé, até o fechamento da edição, quase 300 pessoas estavam em isolamento domiciliar com confirmação para a doença. O número de internações também preocupa os leitores: no domingo, seis estavam internadas - quatro em leitos clínicos e dois da UTI, inclusive uma criança. O secretário-adjunto de Saúde, o médico Ricardo Necchi, garantiu, porém, que a situação nem de longe lembra a vivida no auge da pandemia. E sustentou: "Eu penso que seguiremos convivendo com a covid-19 por muitos anos".

O profissional explicou que a doença será endêmica, tal qual a Influenza, que tem seus picos de contaminação. "Vai se comportar da mesma forma", pontuou, ao mencionar que os casos estão sim aumentando, mas que a situação em nada lembra a vivida durante o pico. "A imensa maioria (dos contaminados) evolui bem", justificou, ao acrescentar que as pessoas se recuperam e não ficam com sequelas, retomando uma vida normal.

Sobre as internações, mencionou que havia, ontem à tarde, uma pessoa na UTI, que não estava em ventilação mecânica, mas que inspirava sim muitos cuidados. Os demais casos são pacientes com outras comorbidades graves, que tiveram suas condições prejudicadas pela covid-19. "Ajudou a piorar", explicou o médico. "Há bastante casos, mas a gravidade é muito menor", reiterou.

Ao mesmo tempo, o médico admitiu que as pessoas estão se contaminando porque reduziram os cuidados e passaram a conviver, a confraternizar. A contaminação, nestes casos, ocorre rapidamente. Para ele, a população deve sim usar máscaras, sobretudo em ambientes com grande quantidade de pessoas e em locais fechados.

Ele lembrou que basta uma pessoa contaminada em um grupo para espalhar o vírus e que a máscara reduz sim a chance dessa contaminação ocorrer. "E as pessoas têm que se vacinar para poder melhorar a defesa, os anticorpos", argumentou.

Sobre as mortes - foram quatro entre a semana passada e domingo -, o médico esclareceu que todas as pessoas tinham duas ou três doses da vacina, mas enfrentavam comorbidades sérias, como câncer e outras doenças degenerativas.

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