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Natal
Mercados projetam crescimento e avaliam preços da ceia
Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Estratégia em uma das redes foi antecipar compras para segurar preços
Alguns itens da ceia de Natal estão mais caros. Pelo menos é o que admitiu o empresário Lindonor Peruzzo, de uma das principais redes de supermercados de Bagé. A maior diferença, segundo ele, é no preço da carne, sobretudo a bovina. Outros itens tradicionais do período também apresentam um preço um pouco mais "salgado", ainda que a diferença não seja tão gritante. "Os produtos tiveram alguns aumentos, maiores em carnes, principalmente bovina; bebidas e panetones, um reajuste menor", detalhou.
Conforme pesquisa nacional da Fecomércio, a ceia de Natal dos brasileiros está 9,54% mais cara neste ano, em comparação com o final do ano passado, mas esse levantamento leva em consideração os preços praticados em São Paulo. Itens como batata, azeite, arroz e alho, ao longo de 2024, foram as maiores responsáveis pelo encarecimento da cesta de alimentos que integra o jantar natalino. Isso de acordo com esse mesmo estudo.
O diretor de relacionamentos do grupo Nicolini, outra das principais redes de supermercados de Bagé, Selmo Dias, também mencionou que houve sim uma diferença de preços em relação a 2023. Mas ele destacou que a rede conseguiu segurar os preços ao antecipar as compras. "Alguns itens só com o preço alterado, mas nós conseguimos também fazer uma compra antecipada, adiantamos a compra antes dessa loucura de dólar. A gente vai ter a grande maioria dos itens dentro de um equilíbrio em relação ao ano passado, nada de significativo", elucidou.
Movimentação
Peruzzo disse acreditar em um aumento das vendas neste Natal próximo a 20%. "Nossas apostas são bebidas, panetones, vinhos e espumantes, carnes, aves natalinas e artigos de bazar", apontou. Dias garantiu que as expectativas para o Natal são as melhores, sobretudo porque a economia do Rio Grande do Sul está em recuperação. "Acreditamos no Natal, apostamos nele. A gente projeta um crescimento entre 9% e 12% em relação ao ano passado", afirmou.
Sobre a movimentação nas lojas, o diretor da rede Nicolini garantiu que desde o início do mês o fluxo é intenso, muito pelo pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário no final de novembro. É claro que com o pagamento da segunda parcela, no dia 20 (alguns trabalhadores também receberão o décimo terceiro salário em parcela única), o fluxo nas lojas deve sim se intensificar. Para atender essa demanda, todas as lojas da rede atenderão no domingo que antecede o Natal.
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