BAGÉ WEATHER

Aparato

Viaturas, policiais e cachorros reforçam segurança

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Segurança contou com reforço do canil

Como era previsto, num júri onde um dos réus é detento de presídio federal, a segurança foi reforçada nos arredores do prédio do Fórum, desde cedo da manhã. Inclusive, dois cães do canil do 6º Regimento de Polícia Montada da Brigada Militar estavam presentes.

De acordo com o comandante do Policiamento Ostensivo, capitão Diego de Leon, ao todo, foram disponibilizados 40 policiais da Força Tática de Bagé e de Santana do Livramento. Antes do início do julgamento, uma equipe da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Rurais e Abigeato (Decrab) também estava no local.

O salão do júri, ao contrário de julgamentos anteriores, não ficou lotado. Para o acesso, foram liberadas fichas apenas para os parentes dos réus, estudantes de Direito e para advogados. Todas as pessoas antes de entrarem no salão precisaram passar pela porta detectora de metais.


Rotina no presídio
A reportagem conversou com um agente federal, que atua no presídio em Mato Grosso do Sul. Ele contou que, atualmente, no Brasil, tem presídios federais no Mato Grosso do Sul, Paraná, Brasília, Rio Grande do Norte e Porto Velho. Perguntado qual o perfil dos presos que estão nesses presídios, o agente disse que esses presos são classificados pelo estado de origem como perigosos. “Nós temos presos como Fernandinho Beira Mar e o Marcos Willians, conhecido como Marcola, mas também tem aqueles que são presos que não são reconhecidos”, contou.

Indagado como é o dia a dia de um preso no presídio federal, o agente relatou que eles ficam dentro da cela por 22 horas e as outras duas horas é para o banho de sol. Eles não têm direito a visitas íntimas e a visita com familiares e advogados é feita através de uma divisória, onde conversam pelo interfone.

Cada presídio federal é composto por quatro pavilhões e capacidade é de 208 presos. "Mas nunca ficamos com a lotação máxima", garantiu.

Segundo o agente, nos presídios federais, os presos não têm acesso ao telefone e televisão e afirmou que durante as 22 horas em que eles estão na cela, alguns fazem leitura e tem quem opte em fazer algum curso profissionalizante.

Bagé não tem suporte para abrir delegacia 24 horas Anterior

Bagé não tem suporte para abrir delegacia 24 horas

Homem é preso com armas, droga e R$ 1,6 mil Próximo

Homem é preso com armas, droga e R$ 1,6 mil

Deixe seu comentário