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Mapa da criminalidade é apresentado nesta sexta- feira

Reprodução/Internet imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Bagé teve um homicídio este ano e nenhum latrocínio

No primeiro mês de 2022, a queda da criminalidade no Rio Grande do Sul verificada ao longo dos últimos três anos se expressou de ponta a ponta nos indicadores monitorados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP). Todos os 22 índices divulgados mensalmente pela pasta - de homicídios e latrocínios a crimes patrimoniais, além de feminicídios e demais delitos de violência contra a mulher - encerraram janeiro em queda na comparação com o mesmo período do ano passado.

Os dados foram apresentados nesta sexta-feira pelo governador Eduardo Leite e pelo vice-governador e titular da SSP, Ranolfo Vieira Júnior, em ato realizado, no centro de Esteio. O município da Região Metropolitana foi palco da divulgação por ter zerado em janeiro, pelo segundo ano seguido, os homicídios. Além disso, está sem latrocínios desde setembro de 2017.

De acordo com o governo gaúcho, a baixa nos crimes contra a vida é o impacto mais relevante da ação das forças policiais a partir do planejamento do programa RS Seguro. A soma de homicídios, latrocínios e feminicídios, principais indicadores que compõem o conjunto tecnicamente conhecimento como crimes violentos letais intencionais (CVLI), bateu novo recorde de redução. Caiu 13,6%, de 169 em janeiro do ano passado para 146 no primeiro mês de 2022 - o menor total desde 2012, quando os três crimes passaram a ser contabilizados de forma individual. Em relação a 2018, o último ano antes da implantação do RS Seguro, quando houve 249 vítimas, a queda chega 41,4%.

Homicídios têm queda

Crime considerado em todo o mundo como principal métrica da violência, os homicídios no Rio Grande do Sul mantiveram em janeiro a tendência de queda dos últimos anos. O número de vítimas passou de 152, no primeiro mês de 2021, para 135, uma retração de 11,2% e o menor total de 2006. Comparado ao pico da série histórica, em 2017, quando 348 pessoas foram assassinadas em janeiro no RS, a retração chega a 61,2%.

Realidade em Bagé

Bagé registrou um caso de homicídio doloso onde a vítima João Augusto Leite Caldeira de 41 anos foi?encontrado morto em uma casa abandonada no bairro Getúlio Vargas. As investigações policiais apuraram?que se tratava de um homicídio. 

No relatório das estatísticas apresentado pelo Estado, o crime de latrocínio ( roubo seguido de morte), teve uma redução expressiva de 83,3% em janeiro. No ano passado em janeiro foram registrados seis casos e esse ano no mesmo período apenas um crime de latrocínio, a menor marca desde 2002. Comparado com o último ano antes da implantação do RS Seguro, em 2018 foram oito vítimas de latrocínio . Ranolfo disse que entre os fatores que contribuem para o resultado é necessário apontar a alta resolutividade desse tipo de crime , com rápida identificação e prisão de mais 80% dos casos. 

Bagé completou um ano sem nenhum caso de registro de crimes de latrocínio. A  última ocorrência na Rainha da Fronteira aconteceu no dia 29 de janeiro de 2021 quando o taxista Ailton Marcio Alvira fazia uma corrida em direção ao bairro Passo das Pedras e nas proximidades?do trevo do 21 foi assaltado. Ele levou um tiro na boca.


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