A mãe de Pedro Adema Moraes Silva, 24 anos (o jovem foi assassinado no bairro Malafaia), Reni Morães, esteve na redação do Folha do Sul. O objetivo foi mostrar documentos que atestam que o filho não tinha antecedentes criminais.

Claudia disse que fez questão de tirar os antecedentes criminais do filho para provar que ele nunca teve passagem pela polícia ou respondeu um processo.

"Se o meu filho fosse um marginal, um delinquente, era para ter algum registro policial contra ele. Pedro tinha 24 anos e nunca teve nada registrado contra ele e aqui estão os documentos para comprovar", assegurou.

Ao ser questionada sobre o que o filho fazia na casa onde foi morto, Cláudia respondeu que o local era um barraco, onde qualquer um podia entrar. "Ele não invadiu para roubar como foi dito pelo homem que matou o meu filho. Eu, como mãe, vou procurar saber quem é dono do imóvel", disse.

Perguntada se tinha conhecimento de que o seu filho praticava furtos, ela disse que não pode garantir 100% do que ele fazia. "Se ele fosse um marginal, no mínimo, era para ter alguma ocorrência. Ele sempre foi um filho muito bom. Era amigo das irmãs. Nós só queremos justiça", falou.

O caso

No domingo passado, por volta das 14h, Pedro Adema Moraes Silva, de 24 anos, foi morto a tiros em um imóvel, no bairro Malafaia. Um menor de 16 anos foi baleado e socorrido por uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência (Samu) - ele foi levado para a Santa Casa de Caridade l, onde passou por cirurgia e está hospitalizado. 

O homem de 57 anos, que é sargento aposentado do Exercito, após ter cometido o crime, entregou para a polícia o revólver usado. Ele foi preso em flagrante e, na segunda-feira, após audiência de custódia, foi solto e responderá o processo em liberdade.