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Júri suspenso porque defensora alegou medo acontece nesta terça

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Trabalhos estão previstos para começarem às 9h30min

Está marcado para iniciar às 9h30min o julgamento dos irmãos Carlos Maurício Morales de Melo (Tiririca), 26 anos, e Schéron Morales Melo, de 24 anos. A dupla é acusada de ter tentado matar Maiâni Pires Lopes. O caso aconteceu no dia 20 de gosto de 2018, na avenida Sete de Setembro, esquina com a rua General Neto. 

  

De acordo com a denúncia do Ministério Público, os irmãos, que já tinham desavenças com a vítima, a encontraram na rua e Schéron começou a agredi-la com socos. A vítima foi socorrida por uma pessoa que passava pelo local. 

  

Ainda de acordo com o Ministério Público, os irmãos, em seguida, encontraram Maiâni novamente e Tiririca a empurrou, jogando-a no chão. Além disso, ele entregou uma faca para sua irmã, que golpeou a vítima. 

  

Dissolvido 

No dia 18 de maio deste ano, o julgamento transcorria normalmente - inclusive, Naiâni, as testemunhas e os réus já haviam sido ouvidos pela juíza Naira Melkis Pereira Caminha. Quando o promotor Frederico Carlos Lang estava iniciando a sua fala, ao saudar os policiais militares que estavam fazendo a segurança, a defensora pública Tatiana Boeira, que atuaria na defesa de Tiririca, disse que estava se sentindo constrangida pelo fato de que, dentro do salão do júri, havia quatro policiais. A defensora pediu que o promotor identificasse os policiais com nome completo e CPF. Ela alegou que veio dirigindo sozinha de Porto Alegre e que iria retornar sozinha para a capital. O promotor, então, perguntou se ela estava com medo da polícia e a defensora falou que sim. 

  

A juíza interrompeu o julgamento e se reuniu a portas fechadas com o promotor e as defensoras que atuariam no julgamento. Depois de meia hora, a decisão foi pela dissolução do júri e o julgamento teria uma nova data marcada. 

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