Desde o inicio da pandemia, que levou as pessoas a ficarem em casa, um dos golpes que mais aumentou foi o estelionato, conhecido no Código Penal pelo artigo 171 como crime patrimonial. Na Rainha da Fronteira esse tipo de crime teve aumento significativo - maioria dos casos aplicados pela Internet.

E tem os casos em que o estelionatário vai nas casas das vítimas se passando por funcionário de instituições, onde solicitam os cartões de crédito ou do recebimento dos benefícios e acabam aplicando o golpe, que na soma de todas as ocorrências registradas na polícia, os valores ultrapassam a cifra de R$ 1 milhão.

Na delegacia de Policia de Pronto Atendimento (DPPA), são registradas, em média, duas ocorrências por dia de crime de estelionato. Na tarde de ontem, a reportagem conversou com a titular da 2ª Delegacia de Polícia Civil, a delegada Caroline Funchal Terres. Ela contou que na delegacia tem várias ocorrências dessa natureza. "É um crime muito difícil de chegar a autoria porque são praticados por uma quadrilha, aí tu começa uma investigação sobre o crime de estelionato , aí, as vezes, precisamos parar esse trabalho porque chegam ocorrências como roubo ou homicídio ou tentativa de homicídio, que passam a ter prioridade", comenta ao acrescentar que o crime de estelionato acaba ficando na fila de espera.