Juliano Posch, de 28 anos, foi degolado, ontem, por volta das 11h30min, em um dos locais mais movimentados da cidade - na esquina da rua General Sampaio com a Marechal Floriano, diagonal com o Banco do Brasil. A vítima que cuidava de carros foi assassinada com um golpe de faca nas regiões do tórax e do pescoço.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência relataram que Posch estava com duas pedras para atirar em um homem que estava do outro lado da rua. Os dois brigaram e Posch acabou sendo esfaqueado e morreu na hora.

O local de grande movimentação foi isolado pela Brigada Militar e pelos agentes da Secretaria de Transporte e Circulação para que os peritos do Instituto-Geral de Perícias pudessem realizar o levantamento técnico e fotográfico; depois o Departamento de Medicina Legal. 

Enquanto o corpo ficou estendido no local, houve aglomeração de curiosos que disputavam espaço para tentar ver o cadáver.

Figura conhecida

Juliano Posch era uma pessoa conhecida no centro da cidade, pois estava sempre na frente de estabelecimentos comerciais cuidando carros. Também já era conhecido dos policiais. Recentemente, havia sido preso pelo crime de violência doméstica.  

Sujo de sangue na delegacia?

Minutos depois de cometer o crime, um homem, de 33 anos, sujo de sangue, se apresentou sozinho na 1ª Delegacia de Polícia, que fica três quadras do local onde ocorreu o assassinato. Machucado no rosto e com uma das lentes dos óculos quebrada, ele contou que brigou com Posch e o esfaqueou para se defender - porque teria sido ameaçado de morte pela vítima. O homem disse que estava sendo perseguido e por isso foi à delegacia para se entregar. Quando estava prestando depoimento, chegaram dois policiais e informaram que Posch tinha morrido, então o homem recebeu voz de prisão em flagrante.

A polícia apreendeu uma faca com 18 centímetros de lâmina, R$ 160 em dinheiro que estava com a vítima, um celular e as pedras que foram usadas na briga.

A delegada Carén Nascimento, titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), acompanhada do setor de investigação da 1º DP, esteve no local, onde já começou a levantar as informações sobre o assassinato. Durante a tarde, a delegada ouviu algumas testemunhas. Mesmo que o registro tenha sido feito na DPPA, o inquérito policial ficará a cargo da 1ª Delegacia de Polícia, que tem a delegada Daniela Barbosa de Borba como titular.