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Drama

Sem repasse, asilos atrasam contas para comprar fraldas

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Vila Vicentina pede doações para familiares das idosas e comunidade

É dramática a situação vivida pelos dois principais asilos que acolhem idosos em Bagé. Ambas as Instituições de Longa Permanência (ILPs) estão sem receber fraldas do governo do Estado desde o ano passado. Para suprir essa falta, a alternativa é tirar verbas de outros lugares para cobrir os gastos com a compra do material. 

Há algum tempo o jornal Folha do Sul vem acompanhando essa situação. Mensalmente, o Estado costuma repassar fraldas geriátricas aos asilos. Entretanto, desde dezembro do ano passado os repasses não são realizados. Enquanto aguardam a normalização do serviço, as instituições precisam buscar alternativas para conseguir fraldas. 

É o caso da Vila Vicentina. Para se ter uma ideia, em média, o consumo diário de fraldas da instituição é de 286 unidades. Sem o repasse, a alternativa encontrada é pedir doações, além da contribuição das famílias das idosas asiladas. “Estamos pedindo para a comunidade e para as idosas que têm família”, explicou Fabiana Bálsamo, psicóloga do asilo. Ela ainda lamentou a situação enfrentada. “Cada dia uma dificuldade”, disse. 

As doações podem ser feitas diretamente no asilo, que fica na avenida Marechal Floriano, 2 171. As pessoas que foram efetuar as doações devem tocar a campainha e aguardar serem atendidas. O horário de funcionamento é das 8h30min às 12h e das 14h às 17h30min. O telefone para contato é o (53) 3242 4877.  

  

Salários em atraso 

Outra instituição que atravessa situação dramática por conta dos atrasos é a Fundação Geriátrica José e Auta Gomes. Sem fraldas oriundas do Estado, a solução encontrada por lá foi comprar o item por conta própria. Conforme a coordenadora da instituição, Viviane Souza, o asilo gasta cerca de R$ 420 por dia em compra de fraldas. Vale mencionar que, em média, por mês, a Fundação utiliza 9 mil fraldas. 

Além da dificuldade enfrentada sem o repasse, as doações também diminuíram. “E além da dificuldade financeira, estamos comprando porque as doações diminuíram”, lamentou Viviane. 

Diante dessa situação, o asilo precisa atrasar compromissos financeiros para oferecer um mínimo de dignidade aos idosos. Sendo assim, a instituição não consegue colocar em dia a folha de pagamento. De acordo com a coordenadora, a instituição pagou metade da folha de janeiro e ainda não conseguiu integralizar os salários de fevereiro. Além disso, o décimo terceiro não foi pago. “Não temos condições financeiras pra arcar com esses custos. Estamos com salários dos funcionários atrasados e sem previsão de pôr em dia”, contou. 

Quem quiser fazer doações para a Fundação basta encaminhá-las para o endereço rua Félix da Cunha 510, ou ligar para o telefone (53) 32422513.  


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