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Saúde lança campanha para doação de sangue

Myke Sena/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Doador tem que ter entre 16 e 69 anos e boa saúde

Solidariedade que salva vidas. Para promover esse sentimento e aumentar as doações de sangue nos 107 hemocentros distribuídos em todo o país, o Ministério da Saúde lançou, ontem, a campanha "Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa". A data celebra o Dia Mundial do Doador de Sangue.

Durante a cerimônia de lançamento, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que no Brasil são realizadas, em média, cerca de três milhões de doações de sangue por ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).

Por conta da pandemia, em 2020, o registro de doações caiu cerca de 10%. Foram 2,9 milhões de doações realizadas no ano passado. Mesmo com a redução, não houve desabastecimento de sangue no Brasil.

Com o Plano Nacional de Contingência do Sangue, o Ministério da Saúde realizou o remanejamento de bolsas entre os estados para que não houvesse escassez. Em 2020, foram remanejadas 2 481 bolsas de concentrado de hemácias entre os hemocentros coordenadores estaduais. Em 2021, até maio, foram 185 bolsas.

O Ministério da Saúde investiu, em 2021, R$ 1,6 bilhão na Rede Nacional de Serviços de Hematologia e Hemoterapia (Hemorrede). No ano passado, os recursos para a rede somaram R$ 1,8 bilhão.

Ao apresentar a campanha para doação de sangue, Queiroga ainda reforçou a necessidade contínua de cumprir o preceito Constitucional da saúde como direito fundamental. "Esse compromisso é garantido pelo Ministério da Saúde e pelos entes subnacionais dos estados e municípios, que aplicam esses serviços disponíveis a todos os brasileiros", afirmou.

No evento foi exibido um vídeo onde a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, pediu para que a população procure um hemocentro e doe sangue. "Milhares de pessoas em todo o país dependem da generosidade daqueles que decidem doar sangue em favor do próximo", destacou.

Segundo a Secretaria de Atenção Especializada à Saúde do ministério, cada doação ajuda a salvar até quatro pessoas. A campanha vai mobilizar os bancos de sangue de todo o país para promover ações e fortalecer as doações.

A representante da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) no Brasil, presente no evento, Socorro Gross, contou que sua família doa sangue regularmente e que se sente na obrigação falar sobre a importância do ato, que salva vidas. "Nós, das regiões das Américas, temos tido uma queda nas doações. Os estoques baixaram. Somente com estratégias bem desenvolvidas poderemos salvar vidas. Precisamos que os jovens façam doações regulares", disse.

A campanha

As peças publicitárias serão veiculadas nas principais mídias do país como televisão, rádio, internet e mídia exterior no período de 14 de junho a 7 de julho. A iniciativa é um dos compromissos do governo federal em conscientizar a população sobre a importância do esforço coletivo para salvar vidas e aumentar os estoques de sangue no país.

Tempos de pandemia

O Ministério da Saúde lembra, ainda, que os hemocentros estão preparados para receber os doadores em segurança, mesmo durante a pandemia. Diversas medidas foram adotadas para a prevenção da transmissão da covid-19. Para doar sangue, é necessário prévio agendamento para evitar aglomerações, por exemplo.

Mesmo quem já se vacinou contra a covid-19 pode doar sangue normalmente. Basta esperar um período que varia de acordo com o imunizante aplicado. Aqueles que tomaram a CoronaVac precisam esperar 48 horas antes de doar. Já os que foram vacinados com AstraZeneca, Pfizer ou Janssen podem fazer a doação depois de sete dias.

Critérios para doar

-  O doador deverá ter entre 16 e 69 anos e boa saúde;

-  A frequência máxima admitida é de quatro doações anuais para o homem e de três doações anuais para a mulher;

 - O intervalo mínimo entre doações deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres;

-  A doação de sangue deve ser voluntária, altruísta e não remunerada (direta ou indiretamente). 

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