Com a morte de Horacil Dutra, conhecido como Pai João, de 95 anos, ficou uma vacância de diácono permanente na Diocese de Bagé. Enquanto os padres que são ordenados vivem como celibatários, ou seja não se casam, os diáconos permanentes podem casar. De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, o diácono permanente auxilia os bispos e os padres na liturgia e nos sacramentos. Ele só não pode fazer a consagração da hostia.

O diácono pode batizar, abençoar matrimônios, dar assistência aos enfermos, celebrar a Liturgia da Palavra, expor o Santíssimo Sacramento, fazer a homilia (sermão), abençoar, fazer palestras e formações.

O bispo dom frei Cleonir Paulo Dalbosco disse que já existem quatro candidatos a diáconos permanentes na diocese. De acordo com o religioso, eles já estão em formação para essa missão.

Conforme o bispo, são três de Bagé e um de Santana do Livramento - todos com curso Superior - casados e com filhos.

Dom Cleonir pontuou que para ser diácono permanente tem que ser cumpridas três tarefas: servir o altar, proclamar a Palavra de Deus e realizar serviços aos pobres e necessitados.?

Quem são

Os três candidatos a diácono de Bagé são Róger Abbott Ravaza, Moisés Rocha Peres e Sávio Eduardo Ferreira, e de Santana de Livramento éCésar Silva Ribeiro.

O bispo explicou que após a conclusão do curso não quer dizer que eles assumirão a função, porque depende muito da decisão pessoal e da família. Dom Cleonir disse que o diácono permanente situa-se no contexto da vida e da ação pastoral da igreja, e tem a sua origem na consagração e na missão de Cristo.