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Conscientização

Saúde começa campanha contra dengue nas escolas

Divulgação Vigilância em Saúde imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Palestras buscam formar agentes mirins no combate ao aedes

A Vigilância em Saúde e o Programa Saúde na Escola estão mobilizados em uma campanha de combate ao mosquito aedes aegypti. O trabalho de conscientização ocorre nas escolas. A ideia é explicar para os estudantes o que é a dengue, seus sintomas e as formas de prevenção. "Os alunos são multiplicadores e nos auxiliam levando essas informações para as suas famílias, atuando como pequenos agentes, auxiliando no cuidado de suas residências, através da eliminação de possíveis criadouros, como pneus, garrafas, lixos", divulgou a pasta.


O secretário de Saúde e coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, lembrou que as altas temperaturas e os locais com água parada aumentam significativamente a proliferação de mosquitos, e reiterou que, no combate a dengue, é preciso o apoio de toda a comunidade. Gomes detalhou que as informações são repassadas para os pequenos por meio de palestras divertidas, mas com um conteúdo bem responsável (tem até um "mosquito" que acompanha as agentes). E o público-alvo são os estudantes das séries iniciais. "É um trabalho bem bonito", definiu, ao enfatizar a importância de educar esses cidadãos em formação.


"Estou chamando eles de agentes mirins. Estamos formando agentes mirins. É importante esse trabalho nas escolas, a iniciação da Saúde na escola", reiterou. Durante todo o ano, a Vigilância mantém uma campanha que objetiva incentivar os bageenses a agirem como os principais agentes de combate a dengue. Uma orientação é que a população pode e deve garantir que sua casa e pátio não tenham locais propícios para o desenvolvimento do mosquito. A dica é que o bageense dedique pelo menos 10 minutos por semana para verificar seus pátios. A ideia, em síntese, é acabar com o ciclo do mosquito - a orientação é que possíveis criatórios devem ser eliminados nesta atuação caseira.


Gomes lembrou que o ciclo do aedes aegypti dura de sete a 10 dias. Por isso, o pedido é para que tal revisão ocorra pelo menos uma vez por semana. O coordenador da Vigilância reiterou que isso deve ser uma prática sobretudo após a ocorrência de chuva, sucedida de dias ensolarados e quentes - condição extremamente propícia para a proliferação dos mosquitos. O coordenador ainda mencionou que até mesmo uma tampinha de garrafa ou uma casca de ovo podem se tornar criatórios. Junto desse trabalho de conscientização, os agentes de combate a endemias também monitoram os Pontos Estratégicos, que são cemitérios e sucatas, por exemplo, e outros locais bastante propícios para o aedes aegypti.  


Vale lembrar que, em agosto, a pasta concluiu o Lira, que apontou uma redução significativa de focos de mosquito da dengue. A reportagem chegou a divulgar que o Levantamento de Índice Rápido em cerca de 10% dos imóveis de todos os bairros da cidade, ou seja, em torno de 10 mil residências, encontrou focos do aedes aegypti em apenas 1,6% deles. E é importante mencionar que, no levantamento anterior, focos foram identificados em 28% dos imóveis. Gomes, naquela ocasião, avaliou que a redução considerável se deve a dois fatores: ao trabalho da equipe da Vigilância, que resultou na conscientização da população. Esse levantamento ocorre a cada quatro meses. 

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