Um dos setores mais afetados pela pandemia foram os restaurantes. Na edição do dia 11 de fevereiro, o Folha do Sul publicou reportagem sobre a crise que atingiu de soco vários estabelecimentos de Bagé. Uma tradicional churrascaria, hoje, serve apenas prato feito durante a semana. Vários encolheram serviços, oferta no buffet e tiveram que demitir funcionários.

Na edição de hoje, o Folha do Sul publica dois casos, que seguiram na direção oposta. Um deles teve um aumento de demanda e teve que contratar mais funcionários. O movimento é tanto que o restaurante conta com quatro ambientes para receber os clientes. A casa manteve a qualidade e diversidade no buffet. Esses estabelecimentos, mesmo no auge da pandemia, conseguiram driblar as dificuldades.

O empresário Balzaretti Monteiro, conhecido como Márcio, é proprietário de uma restaurante nas proximidades da Praça da Estação. Ele recordou que o estabelecimento ficou fechado por 45 dias e a sua única preocupação naquele momento era pagar os funcionários e as contas.

No início da crise, Monteiro teve que demitir três funcionários. Mas aos poucos o restaurante foi abrindo e ele conseguiu recontratar os trabalhadores. A casa conta com uma equipe de 13 pessoas.

O empresário assegurou que a prioridade é a qualidade dos alimentos que são servidos. "Mesmo com a pandemia, nunca deixamos de colocar qualidade no nosso buffet. Não abro mão de, nos domingos, colocar cortes nobres como, entrecot e picanha", garantiu.

Um dos grandes atrativos da casa é o buffet de doces. A esposa do empresário, Jaqueline, disse que não abre mão da qualidade dos produtos. "Graças a Deus nós estamos conseguindo manter a qualidade" afirmou Monteiro.

Qualidade no sangue

Proprietário de uma churrascaria e galeteria, Eduardo Sonza contou que o estabelecimento completa 50 anos. Ele lembrou que, no pico da pandemia, a churrascaria trabalhou apenas como delivery. "Quando reabrimos ao público, diminuímos a quantidade de pratos, mas sempre mantivemos a qualidade, que aliás, está no sangue da nossa família", asseverou.

Sonza relatou que a churrascaria está trabalhando com 10 funcionários e, nos finais de semana, é necessário contratar garçons extras .