Corrida
Presentes de Natal levam bageenses às lojas de Bagé
Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Consumidores lotaram as calçadas da principal avenida da cidade
Na antevéspera de Natal, Bagé viu uma movimentação intensa no comércio, com ruas do Centro da cidade e lojas cheias de consumidores à procura dos últimos presentes e itens para a ceia de Natal. As calçadas estavam repletas de pessoas com sacolas de compras, em um cenário típico dessa época do ano. As lojas de confecções e calçados se destacaram, com muitas pessoas escolhendo roupas e calçados para as festividades, sejam para as confraternizações familiares ou para o tradicional almoço de Natal, mas sobretudo para presentear aqueles mais próximos.
Lojas de utilidades domésticas também registraram um aumento significativo no movimento nesses últimos dias, garantiram alguns atendentes ao Folha do Sul: muitas pessoas buscam renovar itens para a casa, como utensílios de cozinha, decoração e acessórios. O funcionário público João Oliveira, de 37 anos, comentou que escolheu algumas "lembrancinhas" para os mais próximos da família. Também para algumas crianças, filhos de amigos mais próximos. Ele se surpreendeu com o preço de algumas lojas de brinquedos, onde foi possível encontrar itens com preços promocionais.
Aliás, as lojas de brinquedos registraram grande fluxo de clientes desde sexta-feira, ainda no sábado e no domingo (que parecia mesmo dia de semana), com pais e familiares em busca dos presentes para os pequenos. O clima de expectativa para o dia 25 estava evidente, com muitas crianças acompanhando os pais na escolha dos presentes. Nessas lojas, brinquedos clássicos até os mais modernos, dos mais variados preços, para atender a todos os gostos e idades, mas, sobretudo, bolsos.
Os mercados também vivem uma verdadeira correria desde o dia 20 de dezembro, quando ocorreu o pagamento do décimo terceiro salário. Mas na antevéspera de Natal, os consumidores se apressaram para garantir os ingredientes essenciais para a ceia natalina. O movimento foi especialmente forte nos setores de carnes, frutas, vegetais e panetones, itens mais tradicionais para a refeição de Natal. Muitos aproveitavam para garantir as compras para o almoço do dia seguinte - o churrasco é uma tradição no Natal da Rainha da Fronteira.
De acordo com uma pesquisa da Fecomércio, a ceia de Natal no Brasil está, em média, 9,54% mais cara neste ano, com itens como batata, azeite, arroz e alho impulsionando os aumentos. Mas isso não tem afastado os consumidores das gôndolas. Pelo contrário: Selmo Dias, diretor de relacionamentos grupo Nicolini, destacou que, embora os preços tenham aumentado em comparação a 2023, a rede conseguiu minimizar o impacto ao antecipar compras. Isso permitiu manter a maioria dos preços equilibrados em relação ao ano anterior.
E as expectativas são de crescimento nas vendas. O empresário Lindonor Peruzzo prevê um aumento de cerca de 20% nas vendas, com maiores apostas em produtos como bebidas, panetones, vinhos, espumantes, carnes e aves natalinas. Já Dias projeta um crescimento de 9% a 12% nas vendas, impulsionado pela recuperação da economia no Rio Grande do Sul. Ele comentou que desde o início de dezembro o fluxo de clientes nas lojas tem sido intenso.
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