A Usina Termoelétrica Candiota (Fase C) pode ser desativada em 2024. Isso porque encerra o contrato de comercialização de energia elétrica. Para tentar reverter a decisão, o prefeito Luiz Carlos Folador tem ido em busca de apoio por parte de parlamentares, na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.

Por telefone, de Porto Alegre, o prefeito conversou com a reportagem sobre a cruzada para impedir que Candiota e região perca esse empreendimento que emprega em torno de duas mil pessoas. Confiante, o chefe do Executivo afirmou que o município não irá perder a usina, porque ainda tem muito tempo para reverter esse cenário. "Até 2024, a usina tem o contrato a cumprir e posso garantir que vamos seguir tendo a usina Fase C em Candiota", asseverou.

Folador disse que é realista e otimista e que, em razão disso, irá seguir lutando. Ele contou que está fazendo uma peregrinação em Brasília, onde está conversando com deputados, senadores e ministros para manter a termoelétrica em funcionamento. O prefeito garantiu que a usina é moderna e atende todos os parâmetros ambientais. Segundo ele, isso sem que falar que é uma energia barata. Falou que o custo variável da energia é R$ 90 a menos que o gás, que é de R$ 600 . "Nós estamos fazendo o trabalho político e contamos com apoio dos prefeitos e vereadores de toda a nossa região, e sem falar que em Candiota a população e os sindicatos estão na defesa da usina", mencionou.

 Ao ser questionado sobre o que representa para Candiota a eventual perda da usina, Folador respondeu que refletiria muito na diminuição de impostos, no desemprego - porque entre funcionários diretos e terceirizados são aproximadamente duas mil pessoas. Além disso, lembrou que o impacto negativo não seria apenas para Candiota e sim para todos os municípios da região da Campanha. "Por esse motivo que eu digo que não iremos perder a nossa usina", reforçou Folador.