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Trafegabilidade

Moradores da Lixiguana e Pedra Grande reclamam das estradas

Divulgação imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Situação da via no Corredor da Lixiguana

As condições precárias das estradas em localidades do Distrito de Palmas têm sido motivo de reclamações por parte dos moradores. Leitora entrou em contato com a redação para reclamar das condições de trafegabilidade do Corredor da Lixiguana e enviou fotos. Outra moradora da localidade da Toca relatou o mesmo problema.

A produtora rural Zaneti Luiz Medeiros, moradora da Pedra Grande, disse que mora há 32 anos naquela região e hoje as estradas estão sem condições de trafegabilidade. Ela falou que a última vez que foi realizado o patrolamento naquela estrada foi há mais de 10 anos. "Depois, apenas deram uma lambida, ainda bem que não tá chovendo, porque no momento que chover vários dias os moradores da Pedra Grande e da Toca só vão conseguir sair daqui de helicóptero. Nós estamos pensando em organizar um protesto. Não sabemos se vamos trancar os corredores ou na frente da prefeitura", contou Zaneti. 

A presidente da Associação para Grandeza e União de Palmas (Agrupa), Vera Colares, comentou que reside na região da Lixiguana há vários anos e que a estrada está completamente abandonada. Segundo ela, existia um cronograma de que em janeiro a equipe da Secretaria do Desenvolvimento Rural iria começar a trabalhar na região. No entanto, houve mudança no comando da pasta e isso não ocorreu. "A informação que temos é que não se tem previsão de quando vai ser realizado um trabalho na estrada", falou.

Vera mencionou que a tendência é piorar com a chegada do inverno e das chuvas. "Vamos ficar mais isolados do que já estamos. Nós estamos perdendo dinheiro porque nas Palmas se produz a maioria dos terneiros que são vendidos em Bagé, e sem estrada os caminhoneiros não querem nem fazer fretes. Alguma coisa tem que acontecer porque é inadmissível, em pleno século 21, não termos estradas", enfatizou.

Posição da prefeitura

O secretário do Desenvolvimento Rural, João Finger, informou que as equipes estão entrando pelo Rincão do Inferno e Coxilha das Flores. "Estamos com uma boa equipe trabalhando, porque realmente a situação daquela localidade está precária, mas vamos trabalhar para solucionar, porque as Palmas têm 400 quilômetros", disse. 

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