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Outubro Rosa

Médico alerta: câncer de mama pode ter cura se descoberto no início

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Doença é a que mais mata mulheres no Brasil

O mês é conhecido como Outubro Rosa porque é dedica para a conscientização sobre o câncer de mama. A datam celebrada anualmente, tem como objetivo compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença. 


Formado pela faculdade de Medicina na Universidade Federal de Pelotas em 1980 e com 43 anos de profissão, o médico oncologista Dionísio Becker destacou à reportagem que as mulheres devem, em primeiro lugar, conhecer a sua mama e o seu corpo, e que diante de qualquer alteração, como a cor da pele da mama, algum nódulo, sensibilidade, nódulos nas axilas e qualquer desconforto na mama, é um sinal de alerta e a mulher deve procurar um mastologista ou o seu médico de confiança. 

  

O profissional também falou que é raro, mas há incidência de câncer de mama masculino - em cerca de 1% em homens com mais de 60 anos. Segundo o médico, em famílias que apresentam mais casos de câncer de mama, ovários, intestino, os homens devem tomar mais cuidado. Ele lembrou que o câncer de mama masculino é mais tardio em relação ao feminino. 


Perguntado sobre o autoexame, o profissional ressaltou que só ele é muito pouco. "A mulher precisa conhecer o seu corpo e, principalmente, as suas mamas. Por isso, regularmente consultar o seu ginecologista, seu mastologista, principalmente a partir dos 35 anos; e se a mulher tiver na sua família familiares com câncer de mama, ovário e intestino, ainda mais cedo", pontuou. 

  

Becker fez questão de salientar que o câncer de mama tem cura e que em torno de 90% a 95% dos casos descobertos precocemente são curáveis. 

  

De acordo com o médico, quando as pacientes descobrem a doença, a primeira reação é terrível. "É uma reação de pânico e sensação de morte, que a vida acabou; e muitas vezes se instala uma depressão. É nessa hora que a pessoa precisa do apoio familiar e do seu médico, porque, hoje, mesmo em todos os estágios da doença - das menores as mais avançadas - existe em torno de 50% de chance cura com os métodos atuais. Não precisa entrar em pânico, pelo contrário, tem que arrumar forças e seguir a vida", argumentou. 

  

Estimativas 

Sobre qual a incidência de casos da doença em Bagé e no Rio Grande do Sul, Becker disse que, no Rio Grande do Sul (os números locais ele não tinha), a estimativa de câncer de mama, segundo o Ministério da Saúde, é de 3 720 novos casos para o este ano. 

  

Perguntado se existe tratamento para evitar a queda de cabelo durante o tratamento do câncer de mama, o médico respondeu que sim; e que, atualmente, a queda de cabelo pode ser evitada em 50% a 92% das situações. "Mas é preciso levar em conta nessa situação a genética do paciente, a dosagem do remédio aplicado durante a quimioterapia, cuidado da paciente em casa depois do tratamento; e qual a quantidade de cabelo que ela tinha no início do tratamento. Isso tudo ajuda na autoestima da paciente. Por isso, disponibilizamos aqui na clínica a toca inglesa, que é um equipamento usado no mundo todo para evitar a queda de cabelo", detalhou. 

  

Dionísio Becker explicou que, hoje, no Brasil, o câncer de mama é a doença com maior número de óbitos de mulheres. É a primeira causa de morte e, no ano passado, morreram mais de 17,5 mil pessoas - entres essas, estavam 200 homens - por câncer de mama no Brasil. 

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