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Senado

Leitores opinam sobre ideia de acabar com autoescolas

Reprodução imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Mais de 400 leitores responderam enquete sobre o tema

A senadora Kátia Abreu (PP) quer que o Senado vote projetos de lei de sua autoria que estabelecem o fim da obrigatoriedade da autoescola para a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação e a gratuidade da carteira de motorista. Para ela, tanto os cursos obrigatórios nas autoescolas quanto as altas taxas para a obtenção da CNH oneram muito a população, principalmente a de baixa renda. De acordo com a senadora, são aproximadamente 84 milhões de brasileiros com idade superior a 18 anos que não possuem a CNH.

"Será que as pessoas não gostam de ter carteira de motorista? Será que elas preferem dirigir sem a tal carteira? Ou será que nós, equivocadamente, criamos uma lei que protege as autoescolas em detrimento do cidadão mais pobre?", questionou. A reportagem questionou os leitores, nas redes sociais, sobre qual a opinião deles sobre tais projetos, se são favoráveis ou contrários a essas propostas. A postagem, no Facebook do jornal, foi bastante comentada: até as 18h dessa segunda-feira, havia mais de 400 comentários.

A leitora Ana Pinto disse concordar com a senadora. "É um absurdo os valores exigidos para se tirar a carteira", argumentou. Ione Oliveira ressalvou: "No meu tempo, não havia autoescola, se aprendia a dirigir com alguém que sabia. Depois, se fazia o teste de direção e prova". Nilda Gonçalves ponderou: "O valor da carteira é muito alto. Eu concordo em ter as autoescolas, mas não com o valor exorbitante que a classe menos favorecida, como eu, não pode pagar para tirar a carteira. Eu não tenho carteira ainda porque não pude pagar por uma". Rosa Vieira concordou com Nilda, ou seja, que não é preciso acabar com as escolas, mas que os valores deveriam ser mais acessíveis.

Vânia Islabão sustentou que muitos andam sem por falta de dinheiro para fazer a carteira "caríssima", como definiu. Ana Gomes Silva argumentou: "A pessoa podia aprender a dirigir e aí vai lá, faz uma prova, com um valor que a pessoa possa pagar, com comprovante de renda". Ana Assumpção discordou da gratuidade, mas defendeu um valor mais acessível. "Eu sou contra a gratuidade. Neste país, tudo que é de graça, não tem valor. Poderia ser mais barata, sim, mas, continuar obrigatória", pontuou. Viviane Camozzato destacou que, para ela, o preço é abusivo. "Fora da realidade dos salários dos brasileiros. Eu mesma fui tirar carteira aos 33 anos porque antes nunca tive condições financeiras. Que seja uma pauta política essa discussão, acho ótimo", sustentou.

Já Hallana Pereira ressalvou que a autoescola é necessária para quem não tem noção nenhuma ou para quem precisa de alguém que ensine (a dirigir). "Agora, em relação ao valor da carteira de motorista, super concordo que tenha que baixar o valor para se tornar mais acessível", enfatizou. Eliane Sousa garantiu julgar necessária a educação no trânsito. "Mas para o cidadão que ganha salário mínimo fica complicado. (Ele) não vai deixar de manter suas necessidades básicas, necessárias, para pagar a carteira, que é um absurdo o valor", ponderou. Andréia Amaro foi na mesma linha: "Sou a favor da autoescola, mas desde que seja acessível e que não dificultem tanto. Qualquer coisa o aluno já roda, sendo que aprendemos mesmo é na prática e a de moto é pior ainda, mais difícil que a de carro".

Clerison Mattos afirmou que não defende que as autoescolas devem acabar. "Mas os valores cobrados são absurdos e abusivos. Temos que ter esse ensino desde a escola", opinou. Cristopher dos Santos concordou: "Não precisa retirar, e sim baixar os impostos e preços que são absurdos por um pedaço de papel". Rogério de Oliveira contrapôs: "A autoescola não garante prudência e motoristas responsáveis. Portanto, sou a favor da gratuidade e as autoescolas para quem desejar". Luciano Vasques opinou que a luta por um valor que todos tenham condições de pagar já seria relevante. "Não precisa ser de graça, mas o preço e cinco vezes maior do que o salário mínimo, isso é um absurdo", argumentou.


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