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Flores são presentes preferidos de quem está longe

Divulgação FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Opções coloridas, alegres, estão entre os arranjos mais buscados

Uma das melhores datas para as floriculturas é o Dia das Mães, que já está bem próximo. Na Floricultura Marta, a procura está bem grande. A empresária Miriam Akagi comenta que as vendas, no ano passado, já surpreenderam. Cestas, buquês e flores para plantar são os campeões de vendas. Uma peculiaridade é que a maioria dos clientes deste Dia das Mães são filhos que não estão em Bagé. Ou seja, não poderão estar juntos das mães devido à pandemia, mas não abrem mão de presentear.

A empresária destaca que a maioria das vendas, assim, tem ocorrido pelo WhatsApp. Tanto é que foi preciso disponibilizar três números para atender a demanda e tem até fila de espera. Como a ideia dos filhos é estar presente e demonstrar carinho, as cestas de café da manhã estão entre as preferidas - há uma variedade de opções.

Mas Miriam comenta que as flores para plantar também têm a preferência de alguns consumidores. Afinal, durante a pandemia, muitos viraram mães e pais de plantas. Entre os arranjos, a aposta tem sido em mix de flores coloridas, como girassóis, por exemplo. São flores mais alegres, que objetivam mesmo transformar o dia de quem as recebe.

Na Florata, o empresário Carlos Eduardo Ferraz garante que a procura está boa, similar ao ano passado. No local, a maioria das vendas também tem ocorrido pelo WhatsApp, e isso não só em datas especiais. A busca por comodidade, a compra sem sair de casa, para ele, veio para ficar, e independe da pandemia.

No estabelecimento, as cestas são os presentes preferidos dos filhos, e podem ser montadas com ursinhos, flores e até champangne. Há cestas mais básicas a partir de R$ 45, e mais elaboradas, com maior variedade, em um preço médio de R$ 100.

Já na Floricultura Noé, a expectativa é para aqueles que vão visitar os entes queridos que já partiram. Localizada próximo ao cemitério, são os crisântemos as flores que mais têm saída, sobretudo as brancas. Questionado sobre o movimento, o empresário Adriano Pinheiro admite que ainda não é possível dizer.

No local, o movimento começa um ou dois dias antes do Dia das Mães. No entanto, revela que para a data de 2021 apostou um pouco mais. No ano passado, em razão da pandemia, encomendou um terço das flores que costumava adquirir. Dessa vez, aumentou para dois terços, justamente porque em 2020 faltou flores. "Arrisquei mais", brinca.

O Dia das Mães, é claro, é a segunda melhor data para ele: fica atrás apenas do Dia de Finados. Ele lembra que, antes, o Dia dos Pais era a segunda melhor data, mas isso mudou, assim como o movimento diário, que não é o mesmo e não só por causa da pandemia. Para Pinheiro, as pessoas já não têm o hábito de visitar o cemitério como antes. Isso já vinha caindo antes do coronavírus.

A floricultura, que tem quase 40 anos, segundo Pinheiro, só se mantém aberta neste ano pandêmico por que 70% dos seus clientes são pessoas que recorrem às flores motivadas pela religião. Ele ressaltou que no local também há uma variedade de rosas, flores artificiais para quem as prefere e coroas de flores.


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