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Distrito de Palmas reivindica escola e frigorífico

Márcia Colares/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Região quer potencializar a educação e a produção

A Associação para Grandeza e União de Palmas (AgrUpa ) trabalha para concretizar projetos ambiciosos para atender as necessidades dos moradores daquela região de Bagé. O primeiro passo dado nesse sentido foi a entrega dos projetos para ministros do governo Lula, que vieram semana passada, em Hulha Negra. Depois, será uma ida até Brasília, para tratar do assunto com os setores responsáveis do governo federal.

Duas obras se destacam - a instalação de uma Escola Familiar Agrícola e a criação de um frigorífico comunitário. A reportagem conversou com a presidente da AgrUpa, Vera Mariza Scholante, para detalhar o que são essas duas obras e o objetivo de cada uma delas. A escola deve funcionar na localidade da Lixiguana, e o objetivo é garantir uma educação voltada à realidade das crianças, que moram no Distrito de Palmas - que compreende as localidades da Toca, Pedra Grande, Lexiguana, Pedreira, Coxilha das Flores, Velhaco, Rincão dos Franco e Malcriado. O objetivo é estimular a permanência no campo.

De acordo com Vera, o pedido para a criação da Escola Familiar Agrícola (EFA) será para as crianças aprenderem a trabalhar na atividade que desenvolvem na região. Elas terão aulas durante toda a semana, irão morar no local e trabalhar com os projetos nas propriedades dos pais. “Todo o trabalho será acompanhado pela escola”, disse.

Marcia explicou que para a EFA existir é preciso haver uma entidade mantenedora e é necessário construir uma sede com estrutura de hospedagem dos alunos. “Ainda não temos o básico, que é a estrutura. Para isso, precisamos do apoio do governo federal”, falou. Vera explicou que, se o governo federal criar a Escola Familiar Agrícola, o sistema será híbrido: as crianças ficam hospedadas na escola por uma semana e retornam para a casa pelo mesmo período, enquanto desenvolvem projetos aplicáveis ao seu modo de vida.


Produtor x consumidor
Outro projeto em gestação é a criação de um frigorífico comunitário. Segundo a presidente da AgrUpa, a finalidade é encurtar o caminho entre o produtor e o consumidor. A meta é permitir que o alimento de qualidade chegue na mesa do consumidor de forma mais eficiente, possibilitando ainda a comercialização dos produtos para instituições como escolas, presídios e organizações militares. “Mas precisamos debater longamente o assunto e também é necessário apoio para implementar. Temos um longo caminho para chegarmos a concretizar esses dois projetos pedidos”, pontuou.

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