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Campanha para a Catedral precisa de doações

Leandro da Silva Bertoncello/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Restauro está orçado em cerca de R$ 200 mil

 A comunidade da Catedral de São Sebastião está em franca campanha de arrecadação para promover alguns reparos no prédio histórico. 

Uma comissão foi formada para articular a restauração do prédio. Quem está na liderança desse grupo é a empresária Clori Peruzzo. Em reportagem publicada na edição do dia 10 de agosto, ela relatou que terá que ser feita uma limpeza, arrumação das calhas, restauro das paredes - que estão ruindo - e, por último, a pintura interna e externa do prédio. 

Na oportunidade, a empresária também comentou que há espaços bem avariados e que esse é o principal trabalho a ser feito. De acordo com Clori, o projeto de restauro está orçado em R$ 200 mil. Um evento já foi realizado, onde foram arrecadados R$ 15 mil. 

Além disso, a campanha recebe doações via PIX e depósito bancário. Dessa forma, já foram doados cerca de R$ 12,5 mil. 

  

História 

A primeira matriz foi construída no local em 1820 e concluída em 1830. Em 1859, a comunidade decidiu construir uma nova igreja e contratou o arquiteto italiano José Obino. A edificação possui planta central, nave única e duas torres cobertas com cúpulas em forma de bulbo e foi concluída em 1863. Durante a Revolução Federalista (1893 a 1895), no episódio que ficou conhecido como ‘Cerco a Bagé, a igreja foi usada como hospital e suas paredes externas ficaram cravejadas de balas. 

A Revolução Federalista teve início no Rio Grande do Sul, motivada por insatisfações com o governo de Julio de Castilhos, envolvendo, também, opositores de Deodoro da Fonseca – que fechara o Congresso Nacional em novembro de 1891 – e seu sucessor, Floriano Peixoto, em Santa Catarina, Paraná e no Rio de Janeiro. Os rebeldes federalistas – assim intitulados por sua vinculação com o Partido Federalista e conhecidos, também, como maragatos – formavam um grupo heterogêneo, liderado por Gaspar Martins e João da Silva Tavares. Mal armados, recorreram à guerra de movimento, enfrentando os republicanos – conhecidos como pica-paus – que reuniam efetivos do exército e da Brigada Militar. Em novembro de 1893, liderados por Joça Tavares, cerca de 3 mil federalistas atacaram Bagé, cercando um efetivo do Exército e provocando o abandono da cidade por uma população estimada em 20 mil pessoas. Sob o comando do coronel Silva Telles, os republicanos montaram trincheira na Praça da Matriz, resistindo ao cerco por 47 dias. A notícia de que dois efetivos do Exército se aproximavam de Bagé para socorrer os republicanos fez com que os federalistas se retirassem. 

Com cerca de 10 mil mortos, a Revolução Federalista foi um dos mais sangrentos conflitos civis já ocorridos no país, tornando-se famosa por ter popularizado a degola. 

  


Como ajudar 

É possível ajudar a campanha através de doações via PIX. A chave é o CNPJ 87.416.665/0002-40. 


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