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Bagé tem mais dois casos suspeitos de dengue

Divulgação Vigilância em Saúde imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Aplicação do fumacê se estende em áreas do centro

A Vigilância em Saúde confirmou mais dois casos suspeitos de dengue no município. São pessoas que residem no bairro São Jorge, próximo a Uergs. Por isso, em tal local, será aplicado o fumacê. Isso em um raio de, pelo menos, 150 a 200 metros dos endereços. O coordenador da Vigilância em Saúde, Geraldo Gomes, enfatizou que ainda não há nenhuma confirmação da doença. Acontece que os resultados dos exames dos três casos suspeitos anteriores ainda não chegaram. As pessoas, inclusive, já estão recuperadas dos sintomas que apresentaram e trabalhando. Os dois novos estão em isolamento - são pessoas que vieram de outros municípios, ou seja, caso a doença seja confirmada, possivelmente a contaminação ocorreu fora de Bagé

No início desta semana, a Saúde começou a aplicação do fumacê com o objetivo de controlar a população de mosquitos Aedes Aegypti adultos nas áreas onde há tais casos suspeitos de dengue. A aplicação começou pela Monsenhor Costábile Hipólito, nos bairros Santa Cecília, Menino Deus e Alvorada Nova. Também está sendo feita a aplicação em áreas do centro, especificamente da Barão do Triunfo em direção a Praça das Carretas, até Líbio Vinhas, atingindo Fabrício Pilar e paralelas, como Bento Gonçalves.


Alerta

Gomes já havia enfatizado que a aplicação do fumacê não é suficiente, que é necessário eliminar os possíveis criatórios do mosquito e que, para isso, a Vigilância conta com a ajuda da população. Ele lembrou que até uma casquinha de ovo pode ser um criatório do mosquito. Acontece que a fêmea deposita o ovo e, assim que chove, ele eclode e o mosquito, no período de sete a 10 dias, já está voando.

Sobre a aplicação do fumacê, vale lembrar que é uma prática inédita no município: trata-se de um inseticida de ultrabaixo volume, cujo composto é feito à base de neonicotinoide, substância usada nos inseticidas, mas inofensivo aos seres humanos. A aplicação ocorre por meio de pulverizador e em uma máquina a motor.


Cidade é infestada

Bagé é considerado município infestado pelo mosquito Aedes Aegypti. Para se ter uma ideia, em um levantamento realizado em 10 mil imóveis, havia focos do mosquito da dengue em 70% deles. Em matéria anterior a confirmação de casos suspeitos, Gomes chegou a comentar que, nos pontos estratégicos, foi verificado que, desde janeiro, vem aumentando significativamente o montante de larvas do mosquito - praticamente triplicou o número.

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