O ano de 2022 era considerado o da retomada, após dois anos de distanciamento social. Porém, o primeiro semestre foi de estagnação, como definiu o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza. Ele revelou que o período foi definido de tal forma pelos empresários locais.

"Não tivemos crescimento na nossa economia", comentou, ao mencionar que a inflação tem afetado muito o comércio. "Os produtos tiveram uma elevação muito expressiva. O achatamento do salário com relação e a relação com o poder de compra interfere no crescimento do setor", argumentou. 

"Logicamente que, em relação aos últimos dois anos, em que sofremos com a pandemia, a movimentação de consumidores no comércio em geral elevou as vendas. Mas o ganho real dos empresários nesse primeiro semestre não existiu", sustentou. Se o primeiro semestre foi de estagnação, a expectativa é de que o segundo seja, de fato, de retomada do crescimento, mesmo que ainda não de forma expressiva. 

"Nós acreditamos que, no segundo semestre, possa haver um crescimento, mas muito singelo, muito pequeno, porque o processo inflacionário, principalmente o custo das dos itens básicos, que são alimentação, energia, combustível, estão elevados", pontuou. O presidente da Aciba explicou que isso impacta muito no poder de compra da população e isso acarreta em poucas vendas no comércio e baixo crescimento da economia.