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Abertura da fronteira uruguaia eleva expectativa do turismo regional

Márcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - País vizinho esteve fechado durante 18 meses

Desde o primeiro dia de novembro as fronteiras do Uruguai estão abertas para estrangeiros que queiram visitar o país. A medida alavancou a expectativa sobre o Turismo, até mesmo do lado brasileiro, que pode se beneficiar com a medida.

Isso é o que espera a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Aceguá, Lourdes Britos. Ela destacou que a Princesa da Fronteira é uma das rotas de entrada para o país vizinho, aumentando o número de pessoas que devem circular pelo município. "É muito bom que os turistas entrem por aqui. Isso aumenta o movimento na cidade, principalmente nos freeshops. E com o preço do Dólar, pode ser que alguns turistas optem por fazer compras no lado brasileiro", projetou.

A secretária contou que durante a pandemia de coronavírus, que começou ainda em março do ano passado, o movimento de turistas diminuiu drasticamente. "O movimento baixou bastante durante a pandemia. E baixou dos dois lados, brasileiro e uruguaio. Com a abertura, será melhor para trabalhar", afirmou.

Ela também destacou que será necessário obedecer a uma série de protocolos. "Tem um requerimento para entrar no Uruguai. Os turistas precisam ter todas as precauções. A entrada deve ser feita com prudência para não afetar os uruguaios", alertou.

A expectativa também é boa em Bagé. Além do fato que muitos bageenses costumam visitar o país vizinho, os uruguaios também poderão entrar em terras brasileiras. "Turisticamente falando, graças a Deus estamos tendo uma excelente retomada do turismo após o forte da Pandemia. Bagé está recebendo grupos das mais diversas regiões, e a abertura da Fronteira nos possibilitará a visita dos hermanos também. O Pampa Gaúcho, e os novos roteiros tem despertado um grande interesse de novos turistas, o desejo por espaços abertos e o preço do dólar, também poderá influenciar a vinda deles para cá", avaliou Silvana Carvalho Silva, que coordena o Turismo na Rainha da Fronteira, além de ser presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb).

Entenda

O Uruguai reabriu nessa segunda-feira (1º) suas fronteiras a todos os turistas estrangeiros, sem exceção de nacionalidade, após 18 meses de pandemia do novo coronavírus. O país já tinha aberto suas fronteiras há dois meses, mas só para estrangeiros que tinham imóveis em solo uruguaio.

O país vizinho vai permitir a entrada de estrangeiros sem a necessidade de quarentena e, em ambos os países, os menores de 18 anos podem entrar mesmo sem estarem vacinados.

A exigência básica é que os adultos acima de 18 anos estejam completamente vacinados há pelo menos 15 dias. Todas as vacinas serão aceitas, sem exceção. Entretanto, é preciso ficar atento: a vacina contra Covid-19 não pode ter sido aplicada há mais de nove meses e o país vai permitir que a pessoa que teve a doença até 90 dias antes da chegada ao país possa entrar mesmo se não estiver vacinado.

Todos os turistas devem preencher um formulário online que terá valor de declaração juramentada e também precisam de um seguro médico que cubra os casos de Covid-19.

Também é obrigatória a apresentação de um exame RT-PCR negativo feito até 72 horas antes do embarque. Também é necessário fazer um segundo teste, já em território uruguaio, sete dias após o primeiro.

O Uruguai também vai imunizar gratuitamente os menores de idade que quiserem ser vacinados contra a Covid-19. Para essa faixa etária, será aplicada apenas a vacina da Pfizer. O país também vai aplicar a Pfizer em todos os turistas que desejarem receber uma dose de reforço. Para isso, é preciso agendar um horário cinco dias após o turista chegar ao país. O Uruguai tem 75% da população completamente imunizada contra a Covid-19 - a segunda maior taxa da América Latina, atrás apenas do Chile (78%).

O país suspendeu, em outubro, o uso obrigatório de máscaras quando a pessoa estiver ao ar livre e sem aglomeração. Em espaços fechados, o uso continua obrigatório. A proteção também não é necessária se a pessoa estiver ao ar livre e com o seu grupo de convivência, mas ela ainda é necessária se estiver a menos de dois metros de pessoas com quem não conviva.

 

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