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Polícia cumpre buscas e apreensões em nova fase da Tríade

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa -

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas da Polícia Civil, o setor de inteligência da Brigada Militar e a Polícia Rodoviária Federal deflagraram, na manhã desta segunda-feira, mais uma fase da operação Tríade, em Bagé. Durante as investigações do que a polícia definiu como complexo esquema de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, operado por três organizações criminosas, descoberto pelos policiais, foi identificada uma revenda de veículos em Bagé que negociava carros para a organização criminosa local. Alguns dos veículos no local foram comprados com dinheiro do tráfico - ou recebidos como pagamento de droga - e eram vendidos junto com carros dos lojistas ou de terceiros, encobrindo o rastro do dinheiro sujo e dando uma aparência de prosperidade para os negócios dos criminosos.

As investigações da operação Tríade começaram em 2020 e, até o momento, 20 pessoas já foram presas em flagrante e diversos veículos foram apreendidos - inclusive alguns que estavam transportando droga. A operação já apreendeu 31 quilos de cocaína, 57 quilos de maconha e 5 quilos de crack, em diversas ações. No dia 30 de julho, a Polícia desarticulou um laboratório de refino de cocaína e crack em Bagé - três pessoas foram presas em flagrante. 

No dia 10 de agosto a polícia cumpriu mais de 100 ordens judiciais de busca e apreensão, bloqueio e sequestro de bens e valores. Na manhã desta segunda foi cumprido um mandado de busca e apreensão e 46 veículos foram apreendidos para vistoria e comprovação da cadeia de sucessão dos proprietários. Alguns veículos de luxo também foram apreendidos. O uso de veículos de luxo pelos criminosos já havia sido identificado em outubro do ano passado, quando a DRACO apreendeu uma Land Rover blindada, pertencente ao líder da organização criminosa. A ação desta segunda ainda contou com o apoio da Secretaria de Segurança e Mobilidade Urbana do município de Bagé.

O delegado Cristiano Ritta destacou que essa é a expressão mais sensível do crime organizado e da lavagem de dinheiro, pois recoloca na economia o dinheiro sujo, com uma aparência de legalidade, aumentando ainda mais o lucro dos criminosos, e prejudicando a livre concorrência dos empresários que obedecem a legislação. O uso de veículos para a lavagem de dinheiro é uma prática bastante conhecida em razão da facilidade com que os carros transitam no território nacional, apenas com um documento de propriedade em nome de terceiros - os laranjas.

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