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Confissão

Menor, que pretendia cometer atentado, alega que sofria bulling

Divulgação/ jornal Folha da Cidade imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Material encontrado pelos policiais na casa do adolescente

Na tarde desta sexta-feira, a titular da delegacia de polícia de Dom Pedrito, Josicléia Oliveira de Souza, concedeu uma entrevista coletiva para falar sobre o adolescente de 15 anos que planejava praticar um atentado contra uma escola daquela cidade.

A polícia recebeu uma denúncia de um pai de um menor, que encontrou diálogos com o adolescente que iria realizar o ataque. A delegada relatou que o acusado, que estava sendo investigado, tentava comprar uma arma. Além disso, ele fazia referência a atentados. De posse dessas informações, os policiais começaram a realizar diligências. O adolescente postava em suas redes sociais fotos com armas.

De acordo com Josicléia, o que chamou muito atenção foi uma foto postada por ele: o menor usava em seu perfil uma imagem com uma mochila nas costas, como se estivesse dentro de uma escola com uma arma na mão. "Juntamos todos os elementos necessários e solicitamos ao Poder Judiciário um mandado de busca e apreensão na casa do menor, que foi cumprido na tarde de quinta-feira", enfatizou.

Na residência, os policiais encontraram vários materiais, dentre eles uma besta (é uma arma semelhante a um arco, que é usada com flechas). A delegada informou que na manhã dessa sexta-feira, o menor, acompanhado pelo pai e na presença do advogado, confirmou que desejava cometer esse atentado porque sofria bulling na escola e ainda sofria agressões. E que a ideia do atentado seria uma forma de ele se vingar dessas pessoas que o fizeram sofrer.

De acordo com informações do Jornal A Cidade de Dom Pedrito, o inspetor Lauro Telles frisou que o adolescente possui um histórico de agressões no ambiente escolar, inclusive há um registro de ocorrência em que o menor foi vítima de agressão. Ele destacou a participação de algumas pessoas que levaram a denúncia à Polícia Civil. "Elas se mostravam preocupadas com a dimensão do que acreditavam estar acontecendo. O jovem apresentava ter coragem de executar o plano e cometer um atentado. A Polícia Civil teve acesso a conversas no celular do jovem. Além disso, havia imagem do menor exibindo armas e facas", pontuou.

O adolescente, segundo o inspetor, buscava em sites da internet por armas de fogo e de airsoft. Telles também desmentiu que haja uma lista com nomes de pessoas e locais que seriam atacados.

 

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