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Júri

Bageense atua em julgamento de crime que chocou o Estado

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Taborda concede entrevista ao lado dos colegas

Alexandra Salete Dougokenski, 34 anos, sentou no banco dos réus, ontem, na cidade de Planalto. Ela é acusada de matar o próprio filho, Rafael Matheus Winques, de 11 anos. O crime aconteceu no dia 15 de maio de 2020, naquela cidade. A criança morreu por asfixia mecânica provocada por estrangulamento. O corpo do menino foi encontrado dentro de uma caixa de papelão em um terreno. 

O julgamento começou, mas a defesa alegou que no processo tinha provas contra a ré que não era de seu conhecimento. O pedido do advogado foi indeferido pela juíza. A magistrada alegou que tudo que estava no processo era de conhecimento.

Estava no julgamento o promotor Diogo Taborda, que é natural da Rainha da Fronteira, e atua na Comarca de Bagé. Em entrevista ao Folha do Sul ele contou que foi designado para atuar no processo desde o início 2020, quando aconteceu o crime.

O profissional relatou que o Ministério Público iria pedir a condenação da ré pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e falsidade ideológica. "Mas, infelizmente, a defesa da ré se retirou do processo alegando desconhecimento de uma prova que já fazia mais de ano que estava nos autos do processo", disse.

Taborda comentou que o Ministério Público repudia esse comportamento da defesa da ré. "Ficamos no aguardo da próxima data para finalmente julgar a mãe do menino e levar ela a condenação. Essa é a posição do Ministério Público, que irá pedir a condenação máxima de 30 anos", falou.

De acordo com o G1, o júri de Alexandra Salete Dougokenski começou às 10h de ontem e foi encerrado cerca de 11 minutos depois, devido a um desentendimento entre a defesa e a acusação. 

Segundo o G1, os defensores da ré levantaram questão de ordem, mencionando a existência de um suposto áudio que foi encontrado no telefone do pai de Rafael, Rodrigo Winques, enviado às 23h55min do dia 15 de maio.

Trata-se de um áudio de três segundos de duração, no qual é possível ouvir a voz de uma criança. A defesa quer que seja periciada, para verificar se a voz é ou não de Rafael.

"Defesa e acusação discutiram em plenário, e a banca de defensores de Alexandra Dougokenski deixou o local. A juíza então declarou encerrada a sessão", diz a publicação.

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