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Sarah Kilimanjaro deixa legado para doutrina espírita

Reprodução/Facebook imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Escritora era reconhecida fora do Estado

Escritora de livros de autoajuda e mediúnicos, Juçara Borba Camargo, conhecida como Sarah Kilimanjaro, morreu aos 79 anos, no sábado. Professora aposentada na área de Pedagogia e pós-graduada em Psicopedagogia, a bageense ficou conhecida fora do Rio Grande do Sul pela escrita e atuação no espiritismo. Ela foi presidente da Sociedade Espírita Vicente de Paulo e vice-presidente da União Municipal Espírita.

Sarah deixou mais de 25 obras publicadas - entre romances, autoconhecimento, reflexões espíritas e meditação.

Desde jovem, Sarah foi atuante na doutrina espírita como médium, pela escrita e como colaboradora de duas obras sociais da Sociedade Espírita Vicente de Paulo - a escola de educação infantil e a creche dos idosos. Essas duas obras contavam com aporte financeiro oriundo das vendas dos livros da escritora.

Amiga de longa data de Sarah, a presidente da Sociedade Espírita Vicente de Paulo, Cláudia Iriz, relatou que a escritora estava bem na quinta-feira e que, na sexta, sentiu uma dor abdominal, foi ao Pronto-Socorro e imediatamente teve que ser internada. Devido a complicações, no sábado, ela faleceu. Consta no atesto de óbito que a causa foi diverculite aguda.

Educação e mediunidade

Cláudia relatou que Sarah começou como professora de Matemática na rede pública estadual. Ao mesmo tempo, exercia as atividades espíritas, na Sociedade Espírita Vicente de Paulo. "Ela nasceu num lar espírita e tinha toda a família envolvida com a sociedade", disse.

A presidente da entidade falou que a escritora foi uma trabalhadora incansável da Casa, uma médium que, ao longo da vida, se dedicou com afinco nas tarefas.

De acordo com a amiga, Sarah começou a escrever livros de autoajuda e, depois, romances contendo ensinamentos espíritas, mas com histórias de personagens. Cláudia a descreve como uma pessoa séria, comprometida, responsável e generosa. "Dizíamos sempre a ela que era nossa referência e um pilar na sociedade espírita e será sempre o nosso modelo de ética e conduta idônea. A Sara deixa um legado de trabalho, retidão e generosidade de quem viveu uma vida inteira dedicada ao movimento espírita e a divulgação da doutrina", pontuou Cláudia.

Sarah Kilimanjaro deixa o esposo, Luiz Alberto Camargo, dois filhos e quatro netos.


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