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Reforma tributária

Possibilidade de bebidas e cigarros maios caros gera manifestações

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Expectativa é que, na verdade, bebidas alcoólicas sejam as menos afetadas

A reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados, prevê a instituição do Imposto Seletivo. A reportagem do Folha do Sul questionou os leitores sobre qual a opinião deles sobre tal tributação que, na prática, incidirá sobre produtos considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente - como bebidas alcoólicas, cigarros e alimentos com excesso de açúcar ou de sal.  


Muitos leitores, nas redes sociais, manifestaram indiferença por não consumirem tais itens. Isoleti Santos opinou: “Podem colocar 100% em cima que ainda tá pouco”. Outra leitora brincou: “Como não tenho vício de fumar e beber, podem subir bastante”. Solange Espinosa argumentou que mesmo que haja suba nos preços de tais itens, quem consome não deixará de comprar o que gosta.  


Já a leitora Edna Jardim sustentou que independentemente do que os alimentos e bebidas causam para a saúde, a população já paga muito caro em tudo. “Acho desnecessário pagar mais. Já estamos no limite”, argumentou. Houve quem culpou o governo e até questionou o que os políticos fazem em benefício da população. “O tão famoso imposto do pecado que falavam que era fake”, constatou um leitor. 


Já Odair Cardoso garantiu que é indiferente quanto a esse assunto: “Para mim pode custar até 50 pila uma lata de cerveja e o cigarro – o mais barato – pode custar 100 pila. Vão continuar, para mim, como se não existissem”. Arlei Saraçol foi enfático ao garantir que não concorda com a Reforma tributária como um todo. Outro leitor manifestou que os políticos têm aprovado tudo o que querem enquanto a população dorme.  

 

Entenda 

Assim como o IVA dual, a alíquota do Imposto Seletivo será determinada posteriormente à Reforma tributária. Conforme detalhou a Agência Brasil, para os cigarros e as bebidas alcoólicas, não deverá haver grandes alterações de preços, porque esses produtos, há décadas, pagam grandes alíquotas de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), como política de saúde pública. Já para os demais produtos com riscos sanitários e ambientais, o Imposto Seletivo resultará em encarecimento. 

 

A inclusão dos agrotóxicos e defensivos agrícolas, no entanto, ainda será discutida em lei complementar. Para facilitar a aprovação da reforma tributária pela bancada ruralista, o governo concordou em excluir do Imposto Seletivo os insumos agrícolas, inclusive os agrotóxicos, que se beneficiam da alíquota de IVA reduzida em 60%. 


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