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Artesanato

Por dentro da FeAmor, a feira dos namorados

Luciano Madeira imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Há presentes para todos os gostos

O romantismo está no ar na FeArmor - feira dedicada ao Dia dos Namorados. No amplo espaço onde funcionou a Nova Era, na área central da avenida Sete de Setembro, os apaixonados encontram artesanato variado, que vai desde corações, cestas, agasalhos, quadros e até santuários em miniatura.

A reportagem ouviu histórias de artesãos que estão expondo os produtos na FeAmor, e nessa conversa descobriu que tem gente que vende para a Europa. Assim como conheceu a história de um professor que foi reitor da Urcamp e que resolveu investir no artesanato.

A artesã Nilva Jardim, 58 anos, comentou que trabalha com artesanato há cerca de 30 anos. Ela está expondo produtos à base de macramento, bordados, mandalas e aquarelas. "Eu acredito que, como no sábado vamos trabalhar todo dia, sem fechar ao meio-dia, o movimento seja bem melhor", disse.

Patrícia Barrogi, 45 anos, relatou que trabalha em feiras há 12 anos. Na FeAmor, a artesã tem como opção de presentes bolsas, roupas e cosméticos. "Essas feiras são muito importantes para que as pessoas conheçam o nosso trabalho, porque fora daqui nós temos os nossos clientes fixos", comentou.

A professora aposentada Fátima de Roeys Mello, 68 anos, disse que está expondo na feira bolsas e mantas. Segundo ela, dessa vez não levou chapéus, já que são acessórios mais para o verão.

Fátima contou que vende muito para estados das regiões Norte e Sudeste e para países da Europa, como Itália, Portugal e Suíça. Nesses casos, as vendas são pelo preço do euro. Além disso, a artesã vende para países da América Latina como Argentina, Peru e Chile. "Aí o negócio é em dólar", falou. As vendas, segundo ela, são feitas, a maioria, por meio do Instagram.

A artesã Marli Schifelbein, 62 anos, comentou que sempre gostou de trabalhar com crochê e aí, para ocupar a cabeça, resolveu se dedicar ao artesanato.

Da cátedra ao oratório

O professor que foi administrador do Hospital Universitário e reitor da Urcamp, João Paulo Lunelli, 60 anos, agora investe no artesanato. A especialidade são pequenos oratórios. "Eu comecei a me envolver no artesanato porque, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral, eu precisava exercitar o braço direito. Aí fui fazendo pequenos oratórios para dar de presente", comentou.

Lunelli faz oratórios em madeira e as imagens dos santos compra pela internet. O bageense vende, inclusive, para outros Estados, entre eles a Amazônia.

A FeAmor é realizada pela Secretaria municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação


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