A chuva que caiu no domingo e segunda-feira não foi suficiente para amenizar a estiagem que assola a região. A reportagem entrou em contato com os prefeitos dos municípios para saber a situação em que se encontram em relação a falta de água nas zonas urbanas e rural, além dos prejuízos na agricultura, pecuária e na bacia leiteira.

Até o momento apenas o prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (MDB) emitiu decreto declarando emergência no município.

O prefeito de Aceguá, Marcus Vinicius Godoy de Aguiar (PSDB) disse que por enquanto a Princesa da Fronteira não irá decretar situação de emergência, pois está aguardando um laudo da secretaria municipal de Desenvolvimento e da Emater que estão avaliando os prejuízos.

Drama na cidade e no campo

O prefeito de Hulha Negra, Renato Machado (PP), relatou que um dos grandes problemas do município é a falta de água potável para população, que já enfrenta racionamento. Além disso mencionou o prejuízo decorrente da estiagem nas lavouras de milho e soja, e também na produção de leite visto. A bacia leiteira é uma das principais fontes da economia de Hulha Negra.

O progressista falou que ainda aguarda um relatório por parte da Emater e da secretaria de Agropecuária do município. "Infelizmente não temos outra solução a não ser emitir o decreto de situação de emergência, o que deve ocorrer ainda essa semana", disse.

O prefeito de Lavras do Sul, Sávio Prestes (PDT), relatou que está debatendo a situação com os sindicatos Rural e dos Trabalhadores Rurais sobre a estiagem. "Eu pedi um raio x de toda a situação do município para poder fazer a avaliação do tamanho e do formato do decreto, mas ainda não decidimos se iremos ou não emitir o decreto de situação de emergência", salientou o chefe do Executivo.