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Mobilização

Mulheres da região participam da Marcha das Margaridas

Marcelo Camargo/Especial FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Mais de 100 mil participam

Mais de 100 mil mulheres brasileiras do campo, da floresta, das águas e das cidades, além de representantes de 33 países, participam da 7ª Marcha das Margaridas, em Brasília. O evento, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), federações e sindicatos filiados e 16 organizações parceiras, ocorre a cada quatro anos e a edição de 2023 tem o lema Pela Reconstrução do Brasil e pelo bem viver.  

   

São trabalhadoras rurais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas, sem-terra, extrativistas, da comunidade LGBTQIA+ e moradoras de centros urbanos. Para a Contag, a marcha é a maior ação política de mulheres da América Latina. 

    

Do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Bagé e Região, estão participando Marta Ferreira de Ferreira e Mara Regina Silva. De acordo com o presidente do sindicato, Milton Brasil, elas são duas assalariadas rurais do município de Aceguá e sócias do sindicato. “Marta Ferreira de Ferreira é nossa coordenadora das Mulheres Assalariadas Rurais do Sindicato”, disse. 

  

O primeiro dia já começou com uma agenda política em uma sessão especial no Senado Federal, em homenagem a Marcha das Margaridas, requerida pelo senador Beto Faro (PT-PA). No ato de abertura, a autoridade explicou alguns aspectos da Marcha, incluindo os eixos temáticos da pauta de reivindicações. 

  

Pautas  

    

As principais demandas reivindicadas este ano pelas "margaridas" estão divididas em 13 eixos políticos, que serão debatidos nos dois dias do evento:    

Democracia participativa e soberania popular;    

Poder e participação política das mulheres;    

Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo;    

Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade;    

Proteção da natureza com justiça ambiental e climática;    

Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética;    

Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios;    

Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns;    

Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional;    

Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda;    

Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária;    

Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo;    

Universalização do acesso à internet e inclusão digital.   

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