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Frio intenso não espanta moradores de rua

Màrcia Sousa imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Cães são os companheiros inseparáveis e ajudam espantar o frio

Uma das maiores estratégias do moradores de rua para enfrentar o frio inclemente da Rainha da Fronteira é a companhia dos cachorros. E é por causa desses companheiros inseparáveis que eles não querem ir dormir no Albergue Municipal. Além de não querer se submeter as regras do local como tomar banho, eles não vão para o abrigo porque cães não podem entrar e porque não poder tomar a cachaça.

Hoje são em torno de seis pessoas que dormem nas ruas de Bagé. Um deles tem familiares mas não aceita ir para casa.

Os últimos dias tem sido gélidos na cidade e mesmo assim eles dormem amontoados nos passeios públicos (calçadas) em pleno centro da cidade.

O secretário de Assistência Social, Habitação e Direitos do Idoso, Grazine Lara conta que não tem como obrigar essas pessoas a abandonar a rua nas noites frias. "Se não estão perturbando não tem o que fazer", disse.

Ele relatou que é feita a chamada busca ativa, é confirmou que o maior empecilho é que eles não querem entrar se submeter as regras e porque os cães não podem entrar no Albergue Municipal. O espaço tem capacidade para abrigar 19 pessoas. A ideia é passar o albergue que hoje funciona em uma casa alugada para a outro imóvel da prefeitura e assim aumenta a capacidade de 19 para cerca de 28 vagas.

Na esquina da Avenida Sete de Setembro com a rua Bento Gonçalves um dos pontos mais movimentados da cidade, tem uma amontoado de lona preta e alguns pertences. E mas duas pessoas dividem o espaço com cachorros - enquanto pedestres passam alheios a situação.

Graziane conta que tem esse ponto, um próximo a agência dos Correios e outros na Praça das Carretas onde dormem umas três pessoas. O secretário informa que esses moradores de rua almoçam no Restaurante de Popular.

Loja Comunitária

De uma forma geral, Graziane relata que as famílias em vulnerabilidade social estão procurando a secretaria em busca de auxílio. Um dos espaços criados foi a loja comunitária que disponibiliza agasalhos para adultos e bebês.

"É de cortar o coração"

Persiste o abandono de idosos por parte dos familiares em Bagé. "É de cortar o coração", confidencia o secretário de Assistência Social, Habitação e Direitos do Idoso. Segundo ele, os casos só tendem a aumentar e os problemas são variados, como idosos acamados e os abandonados. Tem aqueles que foram abandonados pelos filhos e os que foram extorquidos pelos próprios familiares. Graziane comenta que a governo municipal só pode encaminhá-los para uma abrigo mediante ordem judicial.

Hoje a casa que abriga idosos em Bagé tem capacidade para seis pessoas. O secretário adianta que a meta é ampliar o número de vagas para 12. 

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