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Barragem

Exército dá prazo de 48 meses para executar a obra

Arquivo imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Entraves burocráticos ainda impedem início da obra

Será de 48 meses o prazo que o Exército terá para executar a obra da Barragem da Arvorezinha. A informação foi confirmada recentemente pelo secretário de Planejamento, Gestão e Captação de Recursos (Geplan), Ronaldo Hoesel, em entrevista ao programa de rádio Visão Geral.

Conforme explicou o titular da Geplan durante a entrevista, desde janeiro a pasta é a responsável pelo projeto, que antes estava sob a incumbência do Departamento de Água, Arroios e Esgoto de Bagé (Daeb). A partir disso a secretaria passou a desenvolver as fases do projeto junto ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e Exército Brasileiro.

Só que alguns entraves burocráticos estão impedindo o início da obra. Ela é dividida em três partes: a execução, que será feita pelo Exército; o Plano Básico Ambiental (PBA), que é licitado; e a fase de fiscalização e gerenciamento, que ficará sob a responsabilidade da Caixa, através de dispensa de licitação. "Essas duas últimas fases foram as que mais deram problema na glosa e no embargo da Polícia Federal", afirmou o secretário.

Até o início deste ano havia um convênio onde prefeitura e Exército dividiriam a fase de execução da obra. "O MDR disse que não tinha como dividir a execução em duas partes", disse Hoesel. Por isso houve a necessidade de readequação do projeto, no qual o Exército ficará responsável por toda a parte de execução da obra.

De acordo com ia secretário, há poucos dias houve uma reunião em Lages para definir detalhes do projeto. Durante este encontro o Exército teria dado o prazo de 48 meses para executar a obra. "Pode fazer antes, mas eles precisavam dessa segurança, que em 48 meses eles terminariam a barragem pra dar início esse ano", justificou Hoesel.

Quem irá executar a obra é o 1º. Batalhão Ferroviário de Lages, o mesmo que está fazendo a BR 116, no trecho compreendido entre Pelotas e Porto Alegre. O contrato com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vai até o final de 2022. "É a mesma equipe que vai fazer em Bagé. Então, nesse primeiro momento, a capacidade deles de gente e maquinário está comprometida", informou o titular da Geplan durante o programa.

Outro ponto que merece destaque é que o Exército solicitou um novo laudo sobre o que já havia sido feito da obra. "Isso é pra ter certeza que não vai ter problema no futuro", garantiu Hoesel. 

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