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Chico Botelho assume a Academia Bageense de Letras

Reprodução FS imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Escritor destacou ideia de publicar e republicar obras de conterrâneos

A Academia Bageense de Letras foi reativada em julho deste ano por um grupo de escritores, que foram empossados no dia 12 do mês passado. Porém, na segunda-feira, aconteceu a eleição do novo presidente da entidade: o escritor José Francisco Botelho, conhecido como Chico Botelho, teve seu nome aclamado.  

 

Chico Botelho disse que já conversou com os membros da Academia Bageense de Letras para que a entidade consiga produzir publicações, porque publicar livros é algo que ela tem que fazer. "Claro, não estou prometendo nada, mas é o que gostaria de tentar fazer", ponderou, em entrevista ao Visão Geral. Ele destacou que a ideia é tentar publicar um livro por ano. "Ou uma revista contendo textos que sirvam de registros para coisas de Bagé, não apenas coletâneas de poemas, mas publicações que sirvam de registros de coisas que, de outra forma, se perderiam", elucidou. 

  

Botelho exemplificou: biografias de pessoas que escrevem ou escreveram, de pessoas importantes na cultura local. "Porque conhecemos muitas histórias, mas não estão escritas. Uma das minhas ideias é fazer uma publicação que sirva como referência para a cultura de Bagé e região", pontuou. "Uma outra ideia que eu tenho como presidente é tentar republicar livros da literatura bageense que são difíceis de encontrar, ou porque se esgotaram ou que encontramos apenas nos sebos. Acho muito importante tentarmos reeditar livros que não estão mais nos catálogos", ressaltou. 

  

Botelho ponderou que Bagé teve importantes escritores e ainda tem muitos relevantes. "Mas a nossa ideia é reeditar livros antigos, que não circulam mais - o que faz com que esqueçamos que Bagé teve importantes nomes, como Félix Contreiras Rodrigues, Pedro Wayne, Ernesto Wayne. Então reeditar esses livros pode ser muito útil para a cidade", afirmou. 

  

Também é objetivo do escritor frente à ABL, reativar os concursos de poemas, contos, crônicas, romances e poesias. "Isso é muito importante porque serve para descobrir novos talentos. Precisamos pensar em fazer novamente, porque o concurso local tem uma importância muito grande: estimula as pessoas a escreverem e serve também para descobrir os talentos", argumentou. 

  

Botelho disse que, para conseguir realizar essas ações como presidente da Academia Bageense de Letras, vai atrás de dinheiro. "Não sei como vou conseguir, mas vou atrás porque entendo que quem faz livros precisa ser pago. E todas essas coisas demandam dinheiro. Por isso, vou atrás. Acho que uma das maneiras é através de uma associação, com pessoas que queiram ajudar. O meu compromisso, enquanto presidente, é transformar todo o dinheiro que conseguir em publicações", ainda sustentou. 


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