A sétima edição do Festival de Cervejas da Campanha acontece neste final de semana, dias 13 e 14 de novembro, no largo do Centro Administrativo. As atividades começam às 11h. Haverá shows, espaço gastronômico e exposição de carros antigos. O evento é resultado de uma parceria entre a Associação dos Cervejeiros da Campanha e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. O presidente da Acerf, Francisco Bosco, garante que a expectativa para a retomada é grande. Ele lembra que foram 20 meses sem eventos. "As expectativas da Acerf para a retomada de eventos como o festival são enormes, devido a interrupção de 20 meses, sem que pudéssemos realizar nenhuma atividade com aglomerações", menciona.

Bosco diz que, a partir do retorno deste tipo de evento, a tendência é o aquecimento do mercado da cerveja artesanal. Ele ressalva que algumas cervejarias, durante a pandemia, tiveram suas atividades completamente canceladas e fecharam as portas. "Acreditamos que a retomada será excelente, com uma explosão de vendas, devido a receptividade do público apreciador, que está sedento por eventos gastronômicos", sustenta. "E, por ser um evento de rua, acreditamos que os riscos de contaminação (pelo coronavírus) sejam mínimos, diferente de qualquer outro evento em ambiente fechado", acrescenta.

Sobre a programação, enfatiza que a sétima edição do Festival de Cervejas da Campanha terá o mesmo perfil das anteriores: várias atrações gastronômicas e artísticas. "Cerca de 10 cervejarias, entre locais e da região, além da praça de alimentação", informa. Já o cervejeiro Tiago Trojan destaca que as expectativas são boas e que essa retomada é muito importante. "Essa volta do encontro real com o público, com a galera da cultura cervejeira, é muito importante para todo o ciclo da cerveja", acentua. "Ter esse evento, com shows, comida, bebida, vários parceiros vindo de fora - também é um reencontro com todo mundo -, então, as expectativas são as melhores possíveis", acrescenta.

O cervejeiro garante: "A gente está bem preparado, com bastante cerveja, 10 estilos diferentes". E pontua que o mais importante é sim o reencontro. "O público está precisando de um evento desse tipo, com shows e, enfim, de diversão, prazer, que é um ponto importante na sociedade", argumenta. Ao ser questionado sobre o período sem eventos, admite que, de fato, foi bem difícil. "Como para toda sociedade mundial. O fechamento de tudo foi necessário, foi importante, mas foi difícil", avalia, ao acrescentar que, por outro lado, o período turbulento teve seus aspectos positivos.

O cervejeiro explica que o setor precisou se reinventar. "Tivemos que nos reinventar para driblar todo o período sem contato. Então, nos envolvemos muito nas questões de delivery, com clube de cerveja. Algumas coisas diferentes. Fizemos entregas nas casas... Foi até interessante para a gente descobrir novos modelos de negócio", elucida. A esperança, agora, é que tudo prossiga bem. "É claro que não acabou ainda, a gente tem que manter os cuidados, o uso de máscaras", alerta, ao contrapor com o fato de que a vacinação possibilita essa retomada tão importante para o setor.