A Associação Comercial e Industrial de Bagé ( Aciba) convidou o secretário municipal de Economia Finanças e Recursos Humanos, Cristiano Ferraz para fazer um explanação sobre as alterações regulamentadoras do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU). O encontro na noite de ontem foi a primeira reunião de integração de forma presencial.

Foram convidados, a Associação e Sindicato Rural , Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Jovens Empresários e imobiliárias.

O presidente da Aciba Ricardo Pinto de Souza disse que o assunto tem que ser debatido pelas diferentes entidades. O dirigente explica que em relação a essa nova forma de cobrança, a prefeitura quer atualizar os imóveis para valores venais reais (valor da avaliação da casa). Segundo ele, hoje o imposto está muito desatualizado. "Hoje temos nos bairros casas bem simples que o valor venal é na média de 180 a 200 reais , e também temos verdadeiras mansões que os valores são os mesmos das casas simples e pagam o mesmo IPTU", exemplifica.

Souza afirma que o objetivo da prefeitura é atualizar para que fique uma cobrança justa para todos os moradores. O presidente contou que em Bagé tem cerca de 57 mil imóveis e todos eles estão com cobranças erradas.

Aumento do imposto

Souza comenta que essa atualização obrigatoriamente acarretará em um aumento de imposto principalmente dos prédios no centro da cidade. "Então dizer que não vai haver uma sobre carga tributária não é verdade vai existir um aumento", acentuou.

O dirigente disse entender e concordar que tem que haver uma norma correta, uma norma única de cobrança do IPTU justa para toda população. Por isso, segundo ele, a Aciba está nessa negociação e campanha de diálogo para compor junto com o governo municipal. " Sabemos da importância da arrecadação do IPTU na receita do município,  mas estamos em uma grande discussão para ampliar muito esse tema nas reuniões que realizaremos ao longo dos próximos dias", enfatizou.