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Expointer

Criadores apostam no potencial de raças estreiantes

Arquivo pessoal/Criador Renato Linhares imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Raça caprina kalahari participa pela primeira vez da feira

A Expointer deste ano vai ser de estreia e de retorno de raças de animais ao parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. Ao todo, 6.378 animais de argola e rústico estão inscritos nesta edição. Entre os destaques está a apresentação de uma raça caprina e outra bovina que nunca antes tinham participado do evento agropecuário.

Entre os caprinos, a raça que estreia é a Kalahari, de cor avermelhada, rústica, menos suscetível a verminoses e com boa rentabilidade. O presidente da Associação dos Caprinocultores do Rio Grande do Sul (Caprisul), Jônatas Breuning, destaca também o aumento do número de animais inscritos em cerca de 150%. Além disso, observa que a raça Boer atraiu mais criadores. Nessa Expointer, são 131 caprinos de três raças: Boer (97), Anglonubiana (18) e Kalahari (16).

Entre os bovinos de corte, o destaque é para a raça Bravon, que conquistou o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2020. A Bravon é resultante do cruzamento de animais Devon com zebuínos de corte. Serão cinco exemplares na exposição, três do criatório de Wanderley José Corona, de Anita Garibaldi (SC), e dois da Cabanha Timbaúba, de Pedras Altas.

Os terneiros Timbaúba Bravon Ponteiro 210 e Timbaúba Bravon Trovão 211, de Pedras Altas, estão participando de um teste de eficiência alimentar (CAR), realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em parceria com a Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB), e vão ficar em baias móveis. "Esta é uma raça nova, muito competitiva, que mantém a fertilidade, a docilidade e a rusticidade do Devon com o cruzamento dos zebuínos, no nosso caso Nelore-Mocho ou Brahman", explica o produtor da Cabanha Timbaúba, Leonardo Tavares.

Também entre os bovinos de corte, há o retorno da raça Shorthorn que não esteve na Expointer nos anos de 2020 e 2021 devido à pandemia. Serão sete exemplares dessa raça.

Uma das raças que volta à feira depois de 14 anos é a Lacaune, com três exemplares, de ovinos de leite. A última participação havia sido em 2008.

Ovinos em alta

Os ovinos aumentaram a sua participação em 10% na comparação com o ano passado, tendo 892 animais inscritos de 15 raças. Os animais em maior número são Texel, com 229 animais, e o Texel colorido, com 114. "A nossa expectativa é a melhor possível. A expressiva participação de ovinos mostra o bom momento que vive a ovinocultura e a vontade dos criadores de mostrar toda a sua pujança, do melhoramento genético das raças e de todo o investimento que fazem durante o ano. Com certeza, teremos uma grande Expointer", comemora o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Edemundo Gressler.

Entre os bovinos mistos, há o retorno da raça Red Poll, cuja última participação foi em 2019. Nos zebuínos, terá a volta da raça Sindi, com oito exemplares inscritos, que não participava da feira desde 2015. E nos equinos há o retorno do Mangalarga Marchador, com 11 animais, que desde 2017 não comparecia à Expointer.


 

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