No primeiro dia do último bimestre do ano, a reportagem questionou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Bagé, Ricardo Souza, sobre qual a expectativa da entidade para o comércio, levando em consideração duas datas importantes (Black Friday e Natal), além da Copa do Mundo e também considerando esse período pós Eleições (inclusive, com os bloqueios pelo país). Souza garantiu que as expectativas em relação ao varejo são muito boas.

"Nós temos diversos segmentos e eventos que vão movimentar muito o nosso final de ano. Nós temos a Copa do Mundo, que é um incremento novo, que ocorre a cada quatro anos, e impacta muito o varejo, principalmente no ramo duro (venda de televisores, por exemplo)", ressaltou.

Assim, ele definiu que o período será de incremento de vendas. "Fora isso nós temos a Black Friday, que já é de costume, agora dia 25 de novembro, que deve trazer esse ano, até pela Copa, um volume de vendas maior", pontuou. "Por outro lado, nós temos as festas de final de ano e essa é a grande expectativa do comércio, do varejo, porque nós retornamos a partir deste ano com os eventos sem protocolos, com os eventos liberados", ponderou.

O ano, para ele, finalizará com a economia fortificada. "Isso movimenta toda uma cadeia. Movimenta loja, salão, restaurante, ou seja, todo um sistema econômico, e isso cria uma situação de vendas, de movimentação financeira nas nossas empresas muito boa", ponderou. 

Sobre os bloqueios, ele admitiu que há preocupação. "Nós somos um país que vive muito das rodovias. Essas paralisações podem justamente no último bimestre do ano trazer alguma escassez de mercadorias, principalmente nos aproximando da Copa do Mundo e também da Black", sustentou. Ele admitiu que isso cria uma apreensão no varejo em relação a chegada de mercadorias até as cidades mais distantes, como é o caso de Bagé. 

"Esperamos que isso se resolva num curto espaço de tempo para que a retomada das nossas rodovias seja tranquila e as nossas mercadorias cheguem aos seus destinos", enfatizou.