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Música

Gravadora Som Livre é vendida para a Sony Music

Divulgação/Som Livre imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - Marília Mendonça é um dos principais nomes entre o elenco da gravadora

A Globo anunciou, na última semana, que fechou um

acordo para vender a gravadora e desenvolvedora de

talentos musicais Som Livre para a Sony Music

Entertainment.

Jorge Nóbrega, presidente executivo da Globo, explicou

ao site G1 que a decisão de venda faz parte de uma

"análise detalhada do valor estratégico dos seus ativos,

com foco nos negócios que mais atendem à sua

estratégia principal".

Atualmente, a Som Livre tem um elenco de cerca de 80

artistas, que inclui Marília Mendonça, Jorge & Mateus,

Wesley Safadão, Lexa, Israel e Rodolffo, Dudu MC, Filipe

Ret e Grupo Menos é Mais. A empresa também atua em

edição musical, música ao vivo e distribuição digital.

O mercado fonográfico brasileiro cresce de maneira

consistente nos últimos anos e teve uma alta em 2020

que não acontecia desde o auge dos CDs. O crescimento

de 24,5% foi destaque no último relatório anual da

Federação Internacional da Indústria Fonográfica. Neste

mercado que chama a atenção do mundo, a Som Livre é

um destaque. Só com conteúdo nacional, ela é a terceira

maior gravadora do Brasil hoje, atrás das multinacionais

Sony e Universal e à frente da Warner Music. A Sony

Music Entertainment é uma empresa dos EUA que

pertence ao conglomerado japonês Sony.

Segundo a empresa americana, a Som Livre se tornará

um centro criativo independente dentro da Sony Music,

que continuará a contratar, desenvolver e promover seu

próprio elenco de talentos. Marcelo Soares continuará

como CEO da Som Livre.

A conclusão da aquisição está sujeita às condições

regulatórias e de fechamento que incluem a aprovação

do CADE (Conselho Administrativo de Defesa

Econômica).

A Som Livre foi fundada em 1969 com o objetivo inicial

de lançar as trilhas dos programas da Globo. Durante

cinco décadas, a empresa cresceu, virou uma das mais

importantes da música brasileira e ajudou a revelar e

construir carreiras de artistas como Djavan, Rita Lee e

Novos Baianos.

Mercado

A Globo já havia anunciado, em novembro, que tinha iniciado

estudos para a venda da Som Livre. "A Som Livre é um

negócio extremamente sólido e rentável. Há dez anos, fez

uma grande e bem sucedida mudança em seu modelo de

negócios, migrando seus investimentos para a gestão de

talentos, e transformou sua marca numa grande potência do

seu segmento, com atuação em várias plataformas", disse

Jorge Nóbrega no comunicado em novembro.

O presidente executivo da Globo também explicou, em

novembro, que a Globo vem fazendo uma análise detalhada

do valor estratégico de seus ativos, com foco nos negócios

que mais atendem à sua estratégia principal.

Ele ressaltou que a venda não significa que a música deixa

de ser relevante no portfólio da empresa e destacou a

cobertura de festivais como Rock in Rio e o Lollapalooza,

canais por assinatura, como BIS e Multishow, e programas

como os da família The Voice, TVZ, Música Boa ao Vivo e

outros.

Jorge Nóbrega disse, em comunicado nesta quinta-feira:

"Estamos muito felizes em ter encontrado na Sony uma nova

casa para a Som Livre, um negócio que foi construído dentro da Globo e que sempre foi muito querido por todos nós. A

Som Livre produziu e lançou músicas com a Globo por mais

de meio século, foi um importante capítulo na história da

Globo. Nós queríamos assegurar que esse acordo

preservasse tudo que a Som Livre representa para os

brasileiros. Desde o início das conversas, percebemos um

alto nível de profissionalismo, interesse e respeito vindos da

Sony Music, que fizeram dela a combinação perfeita para a

Som Livre. Desejo à Som Livre e à Sony muitos mais anos

de sucesso".

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