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Cine 7 só abrirá quando houver segurança

Niela Bittencourt imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - São 15 meses fechados: setor é um dos mais atingidos

O Cine 7 está fechado desde o início da pandemia. O setor, em todo o mundo, foi um dos mais afetados. A retomada, porém, já há alguns meses, ocorre de forma gradual e o Estado autorizou os estabelecimentos a receberem o público, porém o empresário Sérgio Gonçalves comunicou os bageenses, na página do cinema no Facebook, que ainda não abrirá as portas. À reportagem, ele garantiu que é preciso considerar o número de mortes pela covid-19, que é grande, e o fato de que a maioria da população ainda não está vacinada. É claro que, atualmente, há boas expectativas, mas mencionou que não considera o momento adequado para um retorno seguro.

Gonçalves manteve seu quadro de funcionários. Atualmente são três (os outros optaram pelo desligamento da empresa) e diz que o cinema segue um planejamento. Em síntese, diz acreditar que abrir agora, funcionar duas ou três semanas e ter que fechar novamente pode ser prejudicial para esse planejamento. Ou seja, ter que lidar com novos prejuízos é algo que o empresário busca evitar. Acontece que não basta abrir as portas, seria necessário investir na revisão de equipamentos e estrutura e também em produtos de bomboniere. No ano passado, o Cine 7 perdeu boa parte de seus produtos, que têm data de validade.

Ele lembrou que também seria necessário contratar funcionários e treiná-los. Questionado sobre o motivo pelo qual mantém seu quadro há mais de um ano, o empresário sustentou que os trabalhadores são qualificados e que os funcionários fazem parte da vida da empresa. "Não é uma peça descartável", argumentou. "Não é justo. Enquanto puder manter, nós vamos", acrescentou, ao pontuar que todos devem ter retorno para a volta, tanto público como trabalhadores. Sobre acreditar se o público está ansioso pelo retorno, afirmou que sim, que ir ao cinema é um ritual, e muito diferente de assistir a um filme em casa. Ele sustentou que todo o trabalho que sempre foi para o público terá esse retorno como consequência.

Gonçalves ainda lembrou que o cinema não só gera empregos diretos, mas também indiretos, como marceneiros, encanadores e eletricistas. O empresário conta que durante a pandemia trocou todo o forro do cinema e também substituiu os equipamentos de som. O próximo investimento é a troca das poltronas. Sobre o retorno, por fim, mencionou acreditar que no segundo semestre será possível ter mais clareza, conforme avança a vacinação, e que tem conversado com outros empresários, de pequenos cinemas, sobre suas experiências.


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