A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) emitiu um alerta para reforçar a necessidade de proteção da população durante o período de calor extremo no Estado. A recomendação é direcionada a profissionais e gestores da rede de Saúde, com foco na prevenção de complicações causadas pelas altas temperaturas. Crianças, idosos e gestantes estão entre os grupos mais vulneráveis e devem receber atenção especial.   

O material foi elaborado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e pelo Departamento de Atenção Primária e Políticas de Saúde (Dapps). Além da idade, fatores como sobrepeso, obesidade e doenças crônicas aumentam o risco de complicações. Pessoas com limitações físicas, cognitivas ou sensoriais, bem como aquelas com problemas de saúde mental, também são consideradas mais suscetíveis.   

A SES alerta ainda para a vulnerabilidade de grupos socioeconômicos específicos, como indivíduos em situação de rua, moradores de locais sem acesso adequado à água potável e comunidades indígenas, quilombolas e migrantes. O impacto do calor extremo pode ser mais severo nessas populações, tornando essencial a adoção de medidas de suporte e proteção.   

Entre os principais sintomas de problemas causados pelo calor estão transpiração excessiva, fraqueza, tontura, náuseas, dor de cabeça, cãibras musculares e diarreia. Caso esses sinais sejam percebidos, a orientação é buscar imediatamente atendimento médico.   

Para se proteger, a SES recomenda a ingestão frequente de água, o uso de roupas leves e de cores claras, a permanência na sombra sempre que possível e a redução de esforços físicos entre 10h e 16h. Além disso, tomar banhos frios e utilizar protetor solar e acessórios de proteção são medidas importantes para minimizar os efeitos do calor intenso.