Programa
Cria espera atender 67 mil famílias
Isaac Amorim/MJSP imagem ilustrativa - fireção ilustrativa - As ações são implementadas nas escolas e nas unidades dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras)
Formadores do programa Cria: Prevenção e Cidadania, da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), participaram do III Encontro da Equipe de Formação Federal das Metodologias de Prevenção.
Durante o evento, eles tiveram a oportunidade de vivenciar as três metodologias de prevenção do uso de álcool e outras drogas, que serão implementadas pelo programa nos territórios atendidos. São elas: Elos – Construindo Coletivos, voltado para crianças de 6 a 10 anos vinculadas ao Ensino Fundamental 1; #Tamojunto, direcionado a adolescentes que estão no 8º ano do Ensino Fundamental 2; e Famílias Fortes, destinado a famílias com crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
“Trabalhamos com elementos de condução e de manejo de grupo e focamos muito em exercícios de encenação. Isso permitirá que os participantes se apropriem das metodologias, visto que elas são complementares”, disse a coordenadora da formação, Débora Estela Massarente Pereira.
As metodologias do Cria são baseadas em evidências e se refletem no fortalecimento da proteção e na mitigação dos fatores de risco da população contemplada. As ações são implementadas nas escolas e nas unidades dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), juntamente com as políticas públicas de educação, saúde e assistência social.
Entenda
Constituído por ações reconhecidas pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o Cria: Prevenção e Cidadania contempla metodologias orientadas por diretrizes internacionais e evidências atuais voltadas aos ambientes escolar, familiar e comunitário.
O foco é dar oportunidade aos jovens para que eles possam se sentir pertencentes às comunidades e às próprias famílias, além de estimular o engajamento escolar e promover a cultura de paz.
Entre as atividades do Cria, também estão a qualificação de gestores e profissionais de educação, assistência e saúde; a produção de evidências nacionais; e a criação de protocolos e diretrizes para monitoramento.
O programa foi lançado em junho de 2024, e a expectativa é que ele alcance mais de 66 mil crianças e 67 mil famílias na fase inicial.
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