Conforme dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de Bagé, o mês de outubro encerrou com mais 1 822 consumidores negativados. O número é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 2 154 bageenses "sujaram o nome". 

Vale mencionar que no mês anterior o total de inadimplentes também foi bem menor do que o do mês passado: em setembro deste ano, um total de 1 658 consumidores perderam o crédito na praça (em agosto, para comparação, o total de negativados chegou a 2 524).

No acumulado, os 10 primeiros meses do ano somam quase de 15 mil negativados. Na verdade, são 14 856 consumidores. No mesmo período de 2023, já eram 20 649 negativados.

Aliás, por enquanto, o total de registros de agosto deste ano é bastante superior ao registrado nos últimos meses. Para comparação, em maio, 935 consumidores foram registrados como inadimplentes. A diferença significativa, contudo, tem uma explicação. Acontece que, conforme o diretor do SCPC Bagé, Francisco de Paula Maciel Pinto, desde o dia 15 de maio não foram feitas inclusões devido às chuvas que atingiram o Estado. 

Em junho, o total de registros ficou zerado. Em julho, na retomada dos registros, 136 consumidores a menos constaram como inadimplentes. Em agosto, como já citado, foram 2 154 negativações; em setembro, 1 658; e, agora, 1 822.

Reabilitações caíram

O número de reabilitações de crédito ficou em 1 384 nesse mês de outubro. O montante é menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando 1 694 consumidores conseguiram "limpar o nome". Mas é bem maior do que no mês anterior, já que em setembro apenas 902 consumidores conseguiram recuperar o crédito. 

Aumento 

Ao verificar os dados divulgados pelo Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) de Bagé mês após mês, é possível constatar que o mês no mês de outubro houve um pequeno aumento no índice da inadimplência após uma sucessão de quedas. 

Em janeiro deste ano, 2 050 bageenses foram negativados. De lá para cá, houve considerável oscilação, com 1 525 registros em fevereiro; 1 954 negativações em março; 935 em maio e nenhum em abril e junho. Claro que, esses últimos, em decorrência das cheias. Julho contabilizou 2 388 registros, agosto 2 524, e, em setembro, houve uma nova redução para 1 658 registros.